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Caso Fabrício: Família de estudante aguarda pronunciamento da Polícia Civil sobre a investigação do caso

Após mais de um mês do desaparecimento do estudante Fabrício Augusto Souza Costa, 16 anos, desde o dia 16 de março, quando saiu de casa no Conjunto Esperança para participar de um curso de informática, a família do garoto aguarda pronunciamento da polícia para saber a que conclusão chegou às investigações.

A família do garoto realizou investigação paralela, chegando a prender e entregar para a polícia oito das nove pessoas presas acusadas de envolvimento no crime, que já teve várias versões. A primeira delas começou com o principal acusado, Leonardo Leite, 19 anos, afirmando que o estudante foi vítima de seqüestro e morte e que o corpo teria sido esquartejado e jogado fora dentro do Rio Acre. Em outros depoimentos foi dentro do Igarapé Judia e até mesmo dentro de um açude no Ramal Itucumã, Rodovia AC-40.

Mas de todas as versões informadas por Leonardo, a que supostamente chega mais próximo da verdade é  a declaração que ele deu em depoimento, afirmando que jamais a família iria velar o corpo da vítima, pois já se passaram mais de 20 dias da prisão, e até o momento a polícia não encontrou o local em que o corpo supostamente foi abandonado.

Na tarde de ontem, a reportagem do jornal A GAZETA conversou com o funcionário público Sérgio Costa, 46 anos, tio do estudante, que ao contrário das outras vezes resolveu calar-se, afirmando que vai esperar um posicionamento da polícia. “Nós já investigamos, prendemos pessoas com ajuda de policiais amigos, chamamos a atenção da mídia, das autoridades, realizamos manifestação e ainda fomos acusados de atrapalhar as investigações. Agora vamos somente esperar a conclusão das investigações”, afirmou Sérgio Costa.

 

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