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Professor foragido, acusado de violentar aluno de seis anos, se entrega à polícia

O professor Antônio José  Souza Castro, 38 anos, acusado de violentar sexualmente um aluno de 6 anos da Escola Samuel Barreira e que estava foragido da Justiça após ter a prisão preventiva decretada, se apresentou na tarde de ontem à juíza de Direito, Denise Bonfim, titular da 2ª Vara Criminal.
Segundo informações do advogado Silvano Santiago, que defende o professor Antônio José, após o pedido de habeas corpus ter sido negado, a família dele (o acusado) o procurou e Silvano Santiago orientou que ele se entregasse à juíza Denise Bonfim para que os procedimentos de defesa pudessem ser iniciados.

O professor se encontrava em uma chácara distante da cidade. Com ajuda do advogado policiais militares foram orientados a ir ao local onde ele se entregaria.

Após ser ouvido pela juíza da 2ª Vara Criminal, o acusado foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para exame de corpo de delito, em seguida, levado ao presídio. 

Esquema de segurança impediu o acesso da imprensa ao professor 
Como parte do acordo feito com à Justiça, o professor Antônio José se entregou, mas pediu que tivesse sua imagem preservada.

Ele foi levado ao IML em um veículo particular acompanhado de dois oficiais da Polícia Militar e um sargento que seria seu parente.

No Instituto Médico Legal (IML), por ordem do major Luciano da Polícia Militar, o carro que levou o professor foi colocado estrategicamente dentro das dependências do prédio do IML para que o professor acusado pudesse entrar sem ser fotografado ou filmado pela imprensa.

Na saída, o major Luciano informou que esse é um procedimento de praxe da PM de proteger a imagem dos presos sob a custódia daquela instituição e, principalmente, se ele, o major, estiver no comando da transferência do preso.

Coincidentemente, no mesmo instante que o professor saía sob um forte esquema de proteção um grupo de adolescente (menores infratores) eram escoltados por poli-ciais militares saindo do prédio do IML para um veículo do Iapen algemados uns aos outros e sem nenhum esquema que protegesse a imagem dos mesmos.

Perguntando sobre o procedimento dos militares que escoltavam os menores infratores, o major Luciano alegou que todos são orientados a seguir um padrão único, ou seja, proteger a imagem dos presos.

 

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A Gazeta do Acre: