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China pode ser marco do desenvolvimento acreano, diz deputado GladsonCameli

De volta de Pequim, onde acompanhou a comitiva de empresários acreanos em via-gem à China, o deputado Gladson Cameli (PP) declarou, ontem em Brasília, que a visita ao país asiático pode representar o início “de um esforço desenvolvimentista que vai dar uma nova roupagem ao Acre”. Para tanto, o deputado lembrou a necessidade estratégica de implantação da chamada Zona de Processamento e Exportação (ZPE), que deverá ser estabelecida por portaria ministerial e sancionada em julho pela Presidência da República.
O parlamentar acrescentou que a ZEP vai facilitar uma negociação direta e mais rápida, sem intermediações que invariavelmente elevam os custos dos produtos e emperram as negociações pelo excesso de burocracia. Segundo o deputado, num primeiro momento o Acre poderá exportar carne, alimentos e madeira e importar eletro-eletrônicos, vestuário e calçados chineses. “Tudo depende da boa vontade e determinação política para que o Acre se torne um corredor econômico com a consolidação da Transoceânica e sua ligação direta com os portos do Pacífico”, disse o deputado.

Entusiasmado, Gladson  lembrou que a grande maio-ria do que vai ser produzido dentro da ZEP acreana  deverá ser exportado para mercados com grande receptividade e potencial como é o caso do mercado chinês. O grande incentivo deverá mesmo vir com a diminuição de distância – a ligação rodoviária com o Pacífico deverá diminuir em até 12 dias o transporte, atualmente inteiramente marítimo até a Ásia. Com isto, baixa-se enormemente o preço das mercadorias, tornando-as mais competitivas. De acordo com o parlamentar, a viagem foi uma espécie de pedra fundamental, “de um mercado que tem tudo para consolidar o desenvolvimento regional acreano”. (Assessoria)

 

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