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No Dia do Índio, Jorge Viana e Edvaldo Magalhães visitam cidade de Santa Rosa

O menor município do Acre é o que tem o mais belo tapete verde entre todos. A biodiversidade que protege Santa Rosa bebe na fonte do Purus, um dos dois rios, junto ao Juruá, mais importantes do Estado. A cidade risca a fronteira onde o Purus começa a ser Brasil, pois sua nascente vem dos esconderijos dos andes peruanos. É também onde se concentra – entre o Purus e o Chandless –  a maior área de preservação da região acreana. Um patrimônio já identificado, mas ainda não completamente dimensionado na sua riqueza esplêndida.
Rodrigues-alves
Foi nesse ambiente, ontem, dia 19 de abril, Dia do Índio, que Jorge Viana e Edvaldo Magalhães decidiram pegar um bimotor e voar até o santuário Santa Rosa, a cidade mais indígena do Acre e a que tem o menor número de eleitores. A dupla, que deverá ser a escolhida, no dia 30, pré-candidatos ao Senado pela Frente Popular foi dialogar com lideranças da região a fim de que estas pudessem expor opiniões sobre o que andam pensando sobre o futuro e as eleições que se aproximam.

Santa Rosa, mesmo sendo pequena no tamanho, tem uma vida política entre seus atores muito dinâmica. Tanto que a acolhida a Jorge e Edvaldo reuniu as mais variadas lideranças da cidade, inclusive de partidos não integrantes da FP. Foram ao encontro pre-viamente combinado, num clube local, para expressar apoio a Jorge Viana, a quem eles dizem ‘ser o mais importante político’ e ‘o que mudou o Acre’, recolocando o Estado nos ‘devidos trilhos do progresso e da prosperidade’.

Comerciantes, professores, militares, professores, servidores públicos dos três níveis, acadêmicos da Ufac, indígenas, políticos e representantes de diversos segmentos da comunidade atenderam ao chamamento de Jorge e Edvaldo e passaram a manhã debatendo temas de interesse do município, do Acre e do Brasil.

Jorge Viana, que serviu inclusive de mestre de cerimônia, tal a simplicidade do ato político, disse que os moradores de Santa Rosa são os responsáveis pela fiscalização do Purus. E que a cidade, por ser a menor entre as 22 do Estado, tem que ter a maior atenção do poder público. “Vocês são os guardadores do Purus. Se Santa Rosa tivesse somente um eleitor mesmo assim eu viria aqui com o Edvaldo, porque nós fazemos política diferente. Voto é consequência. Essa cidade tem que estar no começo da fila. Não no fim, como pensam e agem alguns”, afirmou.

O ex-governador apresentou Edvaldo como seu quase certo companheiro de chapa ao Senado e explicou que é na política que se pode ajudar as pessoas e reduzir as dificuldades de lugares como Santa Rosa. “Aqui tem que ser o começo da fila e não o final”.

Jorge explicou às lideranças da cidade que o presidente Lula, segundo ele, o “que mais ajudou o Acre em todos os tempos”, sofreu muito com a falta de apoio no Senado. E que agora, com a provável dobradinha com Edvaldo, o Estado vai estar afinado no Câmara alta da nação. “Só quando a gente olha para o Senado é que vê o Acre do tamanho de São Paulo. Lá como aqui são três senadores”.

A escolha do nome de Edvaldo, no fim deste mês, ainda de acordo com Jorge Viana, é a garantia que a Frente Popular tem de não “ser subtraída” em seus votos. “Edvaldo, que foi meu líder leal por longos oito anos, se eleito, irá garantir no Senado a vaga que foi roubada da FP. Agora o seguro morreu de velho”, ressaltou o político mais importante do Acre.

Por sua vez, o virtual candidato da outra vaga no Senado, Edvaldo Magalhães, afirmou que o povo tem um “desafio extraordinário” neste ano. E devolveu a gentileza que havia recebido de Jorge Viana minutos antes em frente das personalidades de Santa Rosa. “Nós precisamos de Jorge na política. Foi ele quem construiu as melhores conquistas do nosso Estado”.

Segundo Edvaldo, foi na gestão do ex-governador do PT que o Acre aprendeu o que significa ter um governo de verdade. “Foi no seu governo que o povo descobriu o que é ter um governo sério e comprometido com o desenvolvimento”. E revelou ainda: “E na política estadual não existe ninguém mais próximo do Jorge do que eu”.

Edvaldo Magalhães encerrou afirmando que a vitória em outubro da candidatura ao governo do senador Tião Viana ‘será um orgulho para todo o Estado’. (Assessoria)

 

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