* Salve, salve 1º de maio, Dia do Trabalho ou do Trabalhador.
* Dia que perdeu um pouco o encanto, o charme, depois que a globalização e mesmo as esquerdas aboliram a luta de classe.
* Agora, governos e patrões chamam o trabalhador de ‘colaborador’, de ‘parceiro’.
* Muita gente no anúncio ontem das candidaturas majoritárias da Frente Popular, no Parque das Acácias.
* Até a ex-primeira-dama da França, Danielle Mitterrand, que está visitando o Estado, fez questão de comparecer.
* Com o slogan “Pés no chão e mãos dadas pra uma nova caminhada”, a Grande Frente vai pra luta.
* Um slogan um tanto prolixo, é verdade.
* E as oposições quando vão fazer também seu grande encontro?
* Tem que fazer, não é proibido, faz bem para a democracia.
* Senão vai dar W.O.
* E a greve dos professores continua.
* O governo escalou a secretária de Educação, Maria Correia, para pedir bom senso aos professores com inserções na tevê, rádio e jornais, chamando-os para voltar às salas de aula.
* Os professores não aceitaram a contraproposta do governo.
* Enquanto isso, pelas contas já feitas, cerca de 100 mil estudantes estão sem aulas só na Capital.
* É grave.
* Alguns se-tores do governo criam problemas porque querem ou por falta de diálogo.
* É o caso dessa mudança na fiscalização da Tucandeira para a Corrente, gerando protestos e problemas para os comerciantes.
* Por que não consultar, avisar, entender-se antes de criar o problema?
* Musiquinha mais cantada pelos funcionários da Secretaria de Saúde que se mudaram para o prédio da ex-matriz do Banacre é “Pinga nimim”.
* Mesmo com toda a reforma que fizeram, quando chove, goteja por todo o canto.
* É outro problema: falta de fiscalização sobre as empresas que executam obras públicas.
* Tudo bem, que as empresas são “parceiras”, como se diz atualmente, mas tem que fiscalizar a qualidade do material e dos serviços.
* Lhé, o incentivador de todas as causas, manda mensagem lembrando que foi no dia 1º de maio de 1889 que o Exército Seringueiro de José de Carvalho expulsou os bolivianos de Puerto Alonso.
* Foi a primeira Revolução do Acre, segundo ele.
* Não foi bem assim, mas vale. Os bolivianos saíram, sem dar um tiro, porque não agüentavam mais a fome e a malária.
* E ainda não havia Exército Seringueiro.
* O cearense José de Carvalho subiu as barrancas do Rio Acre sozinho e quando chegou no acampamento estava “cansadíssimo”, segundo seu próprio relato.
* É que o Lhé está doidinho para fazer uma revolução.
* Folgado, o Fogão põe as faixas de campeão no Coritiba no final de semana.