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Latarias ambulantes

Mais dias, menos dias, acidentes como o ocorrido sábado com o ônibus, no qual morreram quatro passageiros e ferido 10, iriam acontecer. Não por fatalidade, como se costuma alegar. Por falta de fiscalização mais rigorosa dos órgãos responsáveis pelo transporte coletivo.

Pelas informações colhidas, o veí-culo trafegava em péssimas condições e conduzido, ainda para piorar, em alta velocidade em uma estrada de colônia em más condições. Deu no que deu.

Há tempos, aliás, que o transporte público tornou-se um problema na Capital. A prefeitura inclusive deu prazo para que as empresas concessionárias renovassem suas frotas com ônibus novos. Mesmo assim, essa exigência não foi cumprida e o que se vê, sobretudo, nas linhas para as colônias e municípios vizinhos são veículos em péssimas condições, verdadeiras latarias ambulantes, colocando em risco a vida dos seus usuários, como ocorreu com este acidente na estrada do Quixadá.

O que se tem a fazer agora? Chorar os mortos, mas; sobretudo, apurar responsabilidades com o devido rigor. Vale repetir: este Estado começa a co-piar os erros, os vícios de outros estados e cidades grandes, sem motivos.

 

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