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Precisam se entender

Ninguém discorda que a greve é um direito assegurado a todo trabalhador. Uma ferramenta necessária para que sejam atendidas as reivindicações da categoria. Mas quando o direito de um passa a interferir no do outro a insatisfação e a revolta são totais.

Considerado um serviço essen-cial, a greve dos motoristas de ônibus tem acarretado uma série de problemas aos usuários. Quem precisa do transporte para ir ao trabalho, à aula etc tem feito malabarismos para cumprir com seus compromissos diários. Nos horários de pico, então, as plataformas do Terminal Urbano, assim como as paradas ficam entupidas, é uma loucura. É um espreme-espreme, um luta para ver quem consegue entrar no coletivo, primeiro.

Antes de iniciarem uma greve por tempo indeterminado, é preciso que primeiro se esgotem os canais de negociação. Quando não há mais nada a fazer, aí sim se parte para pressão, para os protestos, paralisações e greves. O que não tem acontecido.

Não quero aqui arrumar culpados, mas empresários e categoria têm que chegar a um denominador comum. O que não pode é a população ser lesada por uma greve sem prazo para terminar.

 

Categories: EDITORIAL
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