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Manoel Lima toma posse da presidência com planos de fortalecer a unidade e revisar PCS

O sindicalista Manoel Lima foi empossado ontem, às 10h, na presidência do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre (Sin-teac), o maior do Estado com quase 10 mil afiliados oficiais e 4 mil informais (ainda estão em processo de afiliação). Trata-se do 2º mandato dele à frente do sindicato (reeleição), que será usado para garantir mais 3 anos de gestão e lutas sindicais para Lima e sua chapa no Sinteac.

Na sua cerimônia de posse, Manoel destacou que o compromisso enquanto presidente será dar continuidade à sua gestão. Para tanto, ele garante que lutará pelos direitos dos educadores acreanos em duas frentes básicas: fortalecendo a unidade trabalhista e consolidado a busca por melhores salários para a categoria em geral.

Na primeira proposta, o sindicalista destacou que a unidade sempre foi a maior marca dos 43 anos de história do Sinteac, portanto, manter a corrente deve ser uma prioridade indispensável da presidência para se obter qualquer conquista ao trabalhador.

Em relação à segunda frente, Manoel Lima contou que o salário do educador do Acre muitas vezes tem sido distorcido pelo passar dos anos. Por isso, a luta do Sinteac deve se ater a reformular, gradativamente, o Plano de Carreiras e Salários (PCS) dos servidores, tomando como base 4 premissas: a função exercida, as condições de trabalho, o tempo de serviço e a formação do profissional.

“Na rede de Educação, há aqueles que trabalham muito e recebem pouco e aqueles que trabalham pouco e recebem muito. Por isso, precisamos revisar sempre o nosso plano de carreiras e acabar com a desigualdade. Agora, nossa maior luta será o reenquadramento, pois todo servidor deveria se aposentar na Letra J (piso: R$ 3.184,24), mas muitos estão chegando ao final da carreira e ficando na metade do caminho”, adiantou ele.

Além das 2 disposições, o presidente reeleito promete, como bases secundárias, manter o resgate da classe junto à sociedade e incentivar a profissionalização do trabalhador.      

Vitória nas urnas – Manoel Lima foi escolhido com cerca de 60% dos votos, num processo eleitoral que reuniu quase 6 mil eleitores (quase 4 mil não quiseram votar). Ele (Chapa 1) obteve 3.600 votos, contra 1.164 da Chapa 2 (Rosângela Castro, 19,4%) e 844 da Chapa 3 (Waldir França, 14,7%). Os demais 392 (6,5%) foram de votos nulos e brancos.

A reeleição de Manoel Lima foi a primeira em que um candidato obteve apoio dos diretores dos núcleos de mais de 20 municípios do Acre. Ele saiu vitorioso em 20 destas cidades (exceto Sena Madureira e Acrelândia).

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