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Morte de estudante em blitz pode ser reconstituída

A blitz que resultou na morte da estudante Edna Maria Ambrósio Rego, ocorrida dia 25 de fevereiro deste ano, pode ser reconstituída. O pedido é do advogado Heitor Andrade Macedo, responsável pela defesa do policial militar Moizes da Silva Costa, um dos acusados de efetuar os disparos de fuzil que mataram a jovem. Além dele, também respondem ao processo, o também PM Francisco Moreira e Jeremias de Souza Cavalcante, que era namorado da vítima.

Em virtude de audiência de instrução, que será realizada dia 17 de junho, o juiz substituto da Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Rio Branco, Gustavo Sirena, decidiu se manifestar acerca do pedido somente após ouvir as testemunhas.

Na oportunidade, pelo menos 20 pessoas devem ser interrogadas, entre as indicadas pelo Ministério Público Estadual e pelos acusados. A mãe da vítima, Maria Ambrósio da Silva, compõe a lista. Os réus serão os últimos a falar sobre o episódio, só então o juiz decidirá se é ou não necessária à realização da reconstituição do caso.

CASO JEREMIAS – Ontem, Jeremias de Souza Cavalcante, que era namorado de Edna Ambrósio, deveria ser interrogado na Vara do Tribunal do Júri. Mas, em virtude de pedido dos promotores que atuam na causa, a audiência foi resignada para o dia 30 de junho.

O motivo de ele ser ouvido em separado dos dois outros acusados é que responde o processo na modalidade de homicídio culposo – quando não há intenção de matar. Já os policiais foram denunciados por homicídio doloso, quando há intenção de matar.

Em virtude da pena mínima prevista para homicídio culposo ser de um ano e a máxima de três anos, Jere-mias poderá ser beneficiado com o “sursis processual” – suspensão do processo. A concessão do “sursis processual” será discutida na audiência do dia 30 de junho.

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