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Sem acordo, greve da Educação entra na quarta semana

A greve da Educação entra na quarta semana. Em assembléia geral unificada, realizada ontem na quadra do Colégio Estadual Rio Branco (Cerb), professores e trabalhadores rejeitaram a proposta do governo e decidiram manter o movimento por tempo indeterminado.

O governo se propôs a repor as perdas salariais referentes à inflação deste ano, o que não alcança 3%. A categoria pede um reajuste de 15%, mas estava disposta a cessar o movimento mediante a reposição de 10,96%, conforme permite a legislação eleitoral.

“A categoria está enraividecida. Acha um desrespeito a proposta feita pela equipe econômica do governo”, informou Alcilene Gurgel, presidente do Sindicato dos Professores Licenciados do Acre (Sinplac). Segundo ela, o movimento prossegue até as reivindicações da categoria serem atendidas.

Ao final da assembléia, os manifestantes se dirigiram até a residência oficial, onde utilizando carros de som cobraram uma ação do governo no sentido de atender aos interesses da categoria e da sociedade. Em virtude da chuva, a manifestação teve que ser interrompida. Binho Marques (PT) também não se encontrava lá, haja vista que está fora do país em missão de trabalho.

Pelo menos 100 mil alunos na Capital estão sem aula por conta da greve conjunta dos Sindicatos dos Professores Licenciados (Sinplac) e Trabalhadores em Educação do Estado do Acre (Sinteac). O recesso do meio do ano já foi comprometido e há risco de que o ano letivo 2010 só seja encerrado em janeiro ou fevereiro de 2011. A adesão inicial que era de 70% saltou para 80%.3

 

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