Os partidos oposicionistas fizeram suas convenções no final de semana, selaram alianças, apresentaram seus candidatos a cargos executivos e legislativos. O que precisam agora fazer, a partir da abertura da campanha eleitoral, é apresentar seu plano de governo para o Estado.
Em regime democrático, vale sempre lembrar, a oposição não é só legítima como necessária para fiscalizar quem está no poder, mas também para apresentar propostas, projetos, planos alternativos para a sociedade comparar e escolher o melhor na hora de ir às urnas.
Aqui no Acre, os partidos que compõem a Frente Popular vão completar 12 anos consecutivos no poder. É um marco histórico, obtido com trabalho, organização e competência.
O que se tem observado nesses anos todos é que as oposições têm encolhido e uma das causas é justamente esta: primeiro, não têm conseguido organizar-se; depois, não tem apresentado um projeto alternativo de desenvolvimento para o Estado, capaz de convencer a sociedade.
As críticas e as denúncias são livres, necessárias, mas não bastam. É preciso também apresentar soluções aos problemas mais agudos do Estado.