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No mínimo estranho

É de se estranhar o roubo de quase 60 armas de uma empresa que prestava serviços de segurança na Capital. O que admira não é o roubo em si, já que a criminalidade na cidade só tem crescido cada vez mais, mas as circunstâncias. Como se viu, a suposta quadrilha que efetuou o furto não teve qualquer dificuldade para entrar e levar o que queria.

Primeiro, não havia sinais de arrombamento na empresa, as informações que foram passadas é que ninguém viu nem ouviu nada. É de conhecimento de todos também que a empresa passa por problemas na Justiça e está em processo de falência. Por isso, havia sido impedida de transferir o arsenal daqui para Rondônia, onde está localizada a matriz.

Não queremos tirar conclusões precipitadas, mas a impressão que temos não é das melhores. Independente de as armas terem sido levadas por uma quadrilha ou não, o que a sociedade cobra é que esse caso seja apurado com a máxima urgência.

Vivemos em um clima constante de insegurança e imaginar que essas armas estão em mãos erradas, e que serão usadas para praticar mais assaltos dá até arrepio.

Categories: EDITORIAL
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