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Casa do Estudante vai ao MPT exigir fim de abusos em transportes coletivos

 Líderes estudantis protocolaram no Ministério Público do Trabalho na manhã desta terça-feira, 1º de junho, documento em que exigem o cumprimento do acordo na Justiça do Trabalho para manter 70% da frota de ônibus em horas de pico e 40% nas de interpico.

 
A procuradora Marielle Rissane Guerra garantiu que vai enviar o documento ao Tribunal Regional do Trabalho. Foi ela quem dirigiu ofício ao TRT pedindo ilegalidade da greve dos motoristas e cobradores de ônibus da capital.

 Em resposta na manhã desta terça-feira, o Tribunal aumentou o valor da multa para 100 mil reais por dia caso o Sindicato dos Trabalhadores em Transporte de Passageiros e Cargas do Acre (Sinttpac) não cumpra o percentual estabelecido da frota. Antes, a multa era de 20 mil reais.

 “Não somos contra a greve, mas que esteja dentro da lei. Os estudantes não podem pagar pela briga entre patrões e empregados”, declarou a presidente da Casa do Estudante do Acre, Valdisa Mendes.

 Ela também cobrou a manifestação da Prefeitura de Rio Branco para resolver o imbróglio envolvendo motoristas e cobradores e donos das empresas de ônibus, já que esta é responsável pela concessão do transporte público. “Esperamos que esse impasse seja resolvido e a Prefeitura se manifeste”, afirmou. “Senão é melhor contratar novas empresas de ônibus”.

 Nesta segunda-feira, nenhum ônibus circulou na cidade após os donos das empresas proibirem a saída dos veículos das garagens. O Sinttpac tinha a intenção de deixar livre a entrada da população nos ônibus.  (Assessoria)

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