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Cooperativas promovem protesto na Prefeitura de Rio Branco

O veto à participação de cooperativas nas licitações públicas do município de Rio Branco – como ocorre no Estado – gerou protesto na frente da sede do Executivo Municipal, ontem. Munidos de carro de som, faixas e cartazes, representantes de pelo menos dez cooperativas expuseram em via pública a sua indignação.

O presidente da Cooperativa de Trabalhadores Autônomos em Serviços Gerais (Coopserge), André Roberto, disse que a medida tem base em um parecer da Procuradoria Jurídica do Município e que está gerando sérios prejuízos aos trabalhadores.

A idéia dos manifestantes era anular uma licitação da Secretaria Municipal de Educação, marcada para esta quarta-feira, 2, que contará com a participação de mais de 700 pessoas, dado o grande volume de recursos. “Essa situação não pode perdurar, sob pena de falência das cooperativas”, alerta.

A equipe da Companhia de Trânsito Urbano e Rodoviário (Ciatran) foi acionada para controlar a via pública durante a realização do protesto. Homens do Batalhão de Operações Especiais (Bope) também foram acionados para manter a segurança do prédio da prefeitura.

O secretário municipal de Articulação Política, Márcio Batista, buscou o entendimento e convocou uma comissão de manifestantes para uma reunião. Já dentro da sede da prefeitura, por alguns minutos, eles discutiram a melhor solução a ser dada à questão.

Segundo Batista, um representante do Sindicato das Cooperativas de Rio Branco já havia procurado anteriormente o prefeito Raimundo Angelim (PT) pedindo uma solução e que este havia se comprometido em encaminhar.

De acordo com o secretário, já existe uma equipe da prefeitura estudando juridicamente como o pedido das cooperativas pode ser encaminhado. Em virtude do prévio entendimento, o protesto que estava previsto para esta quarta-feira, na sede da prefeitura, Centro, foi adiado.

 

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