Torcidas de verdade exigem camisetas exclusivas entre os seus membros para fazer a diferença na hora de festejar as vitórias da seleção. Por conta disso, quem aproveita a época para lançar novidades e levantar os negó-cios são as malharias da cidade. Desde maio, tal setor registra um acréscimo médio de 20% nas ‘vendas verdes e amarelas’. A expectativa é que a alta se mantenha até o fim da participação do Brasil no mundial.
Seja pelo preço acessível, pela identificação de grupos ou pela publicidade, as malhas do Brasil estão tomando conta das torcidas de ruas, vendedores em loja, funcionários de empresas e de modistas comuns que querem uma camiseta diferenciada para a Copa.
Mas o crescimento de 20% não é unânime entre o mercado. De acordo com Jerre Prata, gerente da Ponto Sem Nó, desde maio que a demanda pelas malhas do Brasil começou a subir. O resultado: o balanço geral de maio foi quase 30% acima da média normal dos outros meses. Para junho, dependendo da atuação do Brasil no torneio, tal rendimento certamente poderá superar esta marca dos 30% e chegar até perto dos 40% (ou mais).
Para suprir a demanda, Jerre conta que a loja preparou suas artes desde abril, baseadas no logotipo do Brasil, nas cores da bandeira, em mensagens de ‘Rumo ao Hexa’ e nas tradições típicas do país-sede (com as feras africanas). Quem quiser personalizar a sua arte ou mesmo misturar o seu projeto gráfico com os da loja, a criatividade é livre. Nos preços, a Ponto Sem Nó oferece camisetas comuns e até pólo que vão de R$ 15 a 30.
Por sua vez, a Malharia do Mazinho segue o nível de mercado (20%), crescente desde o final de maio. Segundo a caixa Tayla Ribeiro, a loja começou a montar a sua decoração verde e amarela no dia 23 e desde então oferece variedades de camisetas femininas e masculinas (pintura ou adesivo). “E as pessoas continuarão procurando enquanto o Brasil fizer a sua parte e vencer”, completa a vendedora Francisca da Silva.
No Mazinho, as camisas custam entre R$ 12,00 até 20,00 (depende das cores da arte).