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Estudantes recebem prêmios por participação na Olimpíada de Matemática

Estudantes de Cruzeiro do Sul, premiados na Olimpíada Brasileira de Matemática de Escolas Públicas (OBMEP) de 2009, receberam suas medalhas e certificados, durante ato realizado no auditório do núcleo regional da Secretaria de Educação, com a presença de pais e professores dos alunos premiados, além do gerente regional de Educação, Amarizio Saraiva, e o coordenador estadual da OBMEP, Severino Correia.

Como lembrou Severino, Cruzeiro do Sul tem participação efetiva desde a realização da primeira olimpíada em 2005. “A olimpíada de matemática já está na corrente sanguínea das escolas, dos gestores dos professores de matemática e dos alunos”. Foram premiados em Cruzeiro do Sul dois alunos com medalha de bronze enquanto outros 16 alunos receberam menções honrosas. O destaque novamente ficou por conta da participação da Escola São José cujos alunos levaram as duas medalhas de bronze, além de 11 menções honrosas; em 2008 a escola foi campeã estadual e em 2009 novamente recebeu um troféu pela boa participação. Em todo o Acre, 67 estudantes receberam menções honrosas, 15 foram premiados com medalha de bronze e um obteve a medalha de prata.

Segundo o diretor da Escola São José, Nilo Castro a escola vem fazendo um trabalho constante ao longo dos anos de preparação dos alunos e os resultados obtidos são fruto do esforço dos professores, dos gestores, das famílias e principalmente dos alunos. “Fomos premiados em todas as edições da olimpíada e isto deixa nossa comunidade escolar muito feliz”.

O estudante Andrei Damasceno do Valle, da Escola São José, é um destaque na cidade: conseguiu obter a medalha de bronze pela segunda vez; a primeira foi em 2007 e em 2008 ainda obteve menção honrosa. “Gosto muito de matemática e fico satisfeito que existe esta forma de reconhecimento do nosso esforço. Acho que estudo é tudo, todos deveriam se interessar, pesquisar, porque tem muita coisa para se descobrir”.

Para Severino Correia a OBMEP contribui para melhorar o nível de conhecimento dos alunos, o que vai facilitar futuramente para participação em concursos e vestibulares. Ele conta que no início havia receio por parte dos alunos e das escolas em participar, mas vencido o medo, a olimpíada passou a ser apreciada e aguardada até com ansiedade. “A matemática não é um bicho de sete cabeças, é uma disciplina como outra qualquer. Basta ter paciência, vontade, percepção que se aprende matemática brincando”, analisou.

Segundo Severino, todo aluno medalhista, seja ouro, prata ou bronze, ganha uma bolsa de iniciação científica de R$ 100,00 durante um ano e um estágio de dez meses com professor particular pago pelo programa, durante dez meses, na própria escola. (Agência Acre)

 

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