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Fieac elabora agenda executiva para candidatos

Pensando num futuro que já está bem próximo, o empresariado está se mobilizando para participar ativamente do desenvolvimento do Estado. Em virtude disso, está elaborando um documento que norteará as demandas estabelecidas pelo setor industrial, denominada Agenda Executiva. Ela será apresentada aos candidatos a governo, ao Senado e para deputados estaduais/federais.
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“Dentre os desafios estabelecidos, destacamos que a superação dependerá de uma verdadeira atuação conjunta do setor produtivo com o poder público em todas as esferas”, defende o empresário João Francisco Salomão, presidente da Federação das Indústrias do Estado do Acre (Fieac). Na última quarta-feira, 9, empresários do setor industrial e diretores da instituição se reuniram para validar o documento.

É de senso comum não perder as oportunidades surgidas com o momento especial vivido pelo Estado atualmente. Salomão reconhece que nos últimos anos o Estado avançou em questões importantes, com investimentos que estruturaram e prepararam a economia para crescer. “A qualidade das instituições melhorou, o acesso e o valor atribuído à Educação cresceram, e a sociedade, de uma forma geral, fortaleceu-se”.

No entanto, o setor produtivo tem ressalvas. Na visão dos empresários, não se deve estagnar, acreditando que essas iniciativas sejam suficientes. “O crescimento e a modernização por meio do aumento de produtividade e qualidade devem ser contínuos e sistêmicos, pois, somente dessa forma, será garantido o ‘desenvolvimento sustentável’”, explicou o presidente da Fieac.

Temas áridos
Atualmente, a categoria sofre com restrições e estrangulamentos que vão desde a necessidade de reformas estruturantes (tributária, trabalhista, previdenciária e política) à burocracia no acesso ao crédito, passando pela falta de eficiência dos serviços públicos. Entre os principais temas abordados no documento, destacam-se o estabelecimento de um canal permanente de comunicação com o setor industrial; a internalização da importância do setor produtivo nas diversas esferas do executivo e do legislativo; redução da burocracia; inovação e educação e comércio internacional.
Para a categoria, os próximos quatro anos serão decisivos.

Logo, é necessário que as políticas públicas estejam alinhadas ao desenvolvimento, a fim de fortalecer e expandir o setor produtivo. A necessidade do segmento empresarial é, portanto, a mesma do poder público: tornar o Acre favorável para o efetivo desenvolvimento sustentável. Resta apenas, ambas as forças se alinharem e se unirem. (Ascom Fieac)

 

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