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Reajuste de 6,5% põe fim à nova ameaça de paralisação dos ônibus

Um reajuste de 6,5% – já a partir do pagamento desse mês – põe fim à nova ameaça de paralisação dos ônibus na capital. A presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte de Passageiros e Cargas do Acre (Sinttpac), Celina Ferreira, admite que o acordo só foi possível graças a intervenção da Prefeitura de Rio Branco, que teve como interlocutor o secretário de Articulação Política, Márcio Batista.


“Apesar de a Justiça ter abandonado a gente, a prefeitura ajudou muito, foi graças a ela que chegamos a um consenso”, disse Celina. Segundo ela, na próxima terça-feira, a categoria se reúne em assembléia geral, na sede do Sindicato, para homologar a proposta.

Quando começaram a negociar, no início de abril, motoristas e cobradores exigiam um reajuste de 30%, como forma de reposição das perdas salariais acumuladas nos últimos anos. Diante a intransigência dos patrões, a proposta caiu para 12%, depois para 10% e chegou a 6,5%.

Os empresários do setor, entretanto, apesar da flexibilidade demonstrada pelos membros do Sindicato, só estava disposto a oferecer um reajuste de 2,75%. A mudança de atitude, mediante a intervenção do município, para Celina é uma prova de amadurecimento em relação às necessidades dos trabalhadores.

“Não foi propriamente uma vitória porque todo mundo perdeu de alguma forma, mas não podemos negar que foi um grande avanço”, observa Celina. Com relação à questão ao intervalo da intra-jornada, a sindicalista afirma que a discussão vai prosseguir via judicial.

Celina garante que a categoria está ciente de que o benefício não pode ser abolido, mas isso não impede que seja adequado a realidade do trabalhador no sistema de transporte coletivo.

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