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Sem opções em espaços públicos, rio-branquenses têm de assistir jogos da Seleção em casa

A Copa do Mundo representa o momento de união de todos os brasileiros em torno de um mesmo propósito: torcer pela Seleção Brasileira esteja ela onde estiver. Para que essa união se consolide, muitas das cidades montam estruturas em seus principais espaços públicos para que seus habitantes vibrem e torçam em um mesmo coro. Mas os rio-branquenses não contam com essa ajuda para dar uma forçinha a mais para os jogadores.

Mesmo com praças bem ornamentadas e com grande espaço para receber os torcedores, Rio Branco passa apagada diante do país. A única opção é comemorar a vitória nas ruas do Parque da Maternidade. No último domingo, por exemplo, o local ficou lotado depois do bom resultado da seleção diante da Costa do Marfim. Com bandeiras e buzinas, a alegria tomou de conta.

Sem um palco, os potentes sons automotivos de alguns torcedores é que davam o ritmo da festa. Para dar segurança, parte das ruas foi interditada para a circulação de veículos, e a Polícia Militar mantinha seus homens. Enquanto isso, os brasileiros de outras capitais faziam a festa em estruturas montadas exclusivamente para os jogos da Seleção Brasileira.

Mas como bons brasileiros, os acreanos não perdem a oportunidade de torcer pelo Brasil. O fundo do quintal das casas torna-se o ponto de concentração dos torcedores. O tradicional churrasco é o prato principal. No calor do verão amazônico não pode faltar a cerveja gelada.

Quando o juiz apita o começo do jogo todos só querem estar com os olhos grudados na frente da telinha. Caso um palco com grandes telões fossem montados, a festa poderia ser melhor, com rio-branquenses das mais distintas classes e credos torcendo em um mesmo espaço para o Brasil conquistar seu sexto título. Toda força é bem-vinda nesse momento.

 

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