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Adiado julgamento de escrivã presa por crime de peculato e apropriação indébita

Durante toda a manhã de ontem, 8, a juíza Denise Bonfim, titular da 2ª Vara Criminal, realizou audiência de instrução para julgamento da escrivã de Polícia Civil, Terezinha de Jesus Almeida, 56 anos, presa desde o dia 19 maio deste ano sob acusação de crime de Peculato e Apropriação Indébita.

Uma investigação da Corregedoria da Polícia Civil sobre desvio de recursos financeiros oriundos de pagamento de fianças culminou com a comprovação de que a agente de polícia civil Terezinha Almeida estaria desviando recursos financeiros de pagamento de fiança e depositando em uma conta particular ao invés de depositar o dinheiro em uma conta do Governo do Estado. Ela é lotada há mais de 28 anos na Polícia Civil e sempre exerceu a função de escrivã.

Segundo o processo, a escrivã  teria desviado a somatória aproximada de R$ 60 mil, o que teria motivado o pedido de prisão preventiva acatado pela Justiça.
Ontem, estava agendado o depoimento de 16 pessoas, entre delegados, agentes de polícia e pessoas de apoio que trabalhavam com a escrivã Terezinha. Existia a expectativa de que ainda ontem a juí-za Denise Bonfim realizaria o julgamento da acusada, mas devido a quantidade de pes-soas que faltaram ser ouvidas, a juíza decidiu marcar outra data para prosseguir com a audiência de instrução e julgamento do caso.

Segundo informações, das 16 pessoas que estavam agendadas para serem ouvidas em depoimento pela juíza, duas seriam testemunhas de defesa da acusada.
Terezinha de Jesus foi indiciada por crimes de Peculato, e apropriação indébita continuada, que é  crime praticado por funcionários público contra a administração e que possui o agravante nos Artigos 314 e 312 de extravio de documentos públicos em beneficio próprio ou de terceiro.

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