A morte brutal do funcionário público Rânys Sampaio, 39 anos, encerrou uma das investigações realizadas pela Comissão Parlamentar de Inquérito – CPI da Pedofilia, já que Rânys era um dos investigados e com possibilidades reais de ser preso sob acusação de envolvimento com crimes de pedofilia.
A confirmação de que Rânys Sampaio era um dos investigados foi do presidente da CPI, deputado estadual Luis Tchê, que revelou que a Comissão possuía indícios de envolvimento contra Rânis suficientes para pedir a sua prisão.
Segundo o presidente da CPI, as investigações tiveram inicio após a Comissão ter recebido um grupo de mães de adolescentes que formalizaram a denúncia contra o funcionário público.
Parte das provas que a CPI conseguiu contra Rânis foram retiradas de uma página pessoal de Rânys em que o conteúdo poderia ser usado para provar o envolvimento dele em crimes relacionados à pedofilia, alem de depoimentos de supostas vítimas.
Polícia investiga possibilidade de crime ter sido latrocínio
Rânys Sampaio foi morto a pauladas na madrugada de sábado, 5, dentro de um apartamento onde morava na Travessa Guarani, bairro Aviário.
Vizinhos a vítima ligaram para a polícia informando que um homem estaria sendo assassinado. Quando os policiais chegaram ao endereço os dois acusados ainda estavam dentro do apartamento e enquanto a polícia tentava arrombar a porta, os criminosos retiraram o ar condicionado da parede e fugiram pelo buraco em que ficava o aparelho.
A polícia conseguiu prender Janilson de Azevedo da Silva, 24 anos, quando fugia do local do crime.
Segundo informações da polícia, o acusado teria confessado o crime alegando que ele e o amigo caminhavam próximos a casa da vítima quando foram convidados para um “programa” em que receberiam R$ 50 cada.
Ao término do “programa” Rânys afirmou que não tinha dinheiro para pagá-los o que teria motivado a sessão de espancamento que culminou com a morte dele.
Ainda no sábado, a polícia conseguiu identificar e prender o comparsa de Janilson, identificado por José de Almeida Moreno, 21 anos, os dois foram indiciados e encaminhados ao Presídio Estadual.
Segundo informações os autos completares do inquérito, a polícia recebeu informações que a vítima teria vendido uma propriedade rural e que não teria depositado o dinheiro, por que estaria com uma dívida no banco e temia que o dinheiro fosse retido.
Caso seja confirmada essa informação a morte de Rânys pode ter sido motivada por crime de latrocínio, (roubo seguido de morte).