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Estudante esfaqueia outra durante briga de escola

Uma cena de agressão física entre duas alunas da Escola Estadual Dr. Mário de Oliveira, localizada no bairro Cerâmica, Centro, chamou a atenção de populares que passavam na Travessa Guaporé, na última quinta-feira, 18.

Uma adolescente usando a farda do Colégio e outra usando roupa comum duelavam no meio da rua em frente à escola no horário de saída dos estudantes.

Dezenas de alunos da escola formaram uma espécie de cordão de isolamento, com “torcida” para cada lado enquanto as garotas se esbofeteavam.

O que é mais grave é que a garota que usava farda estava armada com uma faca e em determinado momento da troca de tapas e puxões de cabelos, a estudante conseguiu ferir com um golpe de faca a outra adolescente.

Neste momento, um rapaz se meteu na briga e conseguiu separar as garotas. Enquanto o estudante se arriscava na tentativa de separar as meninas, os grupos de estudantes expectadores vaiaram o colega que conseguiu evitar uma tragédia.

A direção não apareceu para acabar com a briga e ninguém responsável pela instituição de ensino público se pronunciou a respeito do ocorrido.

Primeiro caso de Bullyng no Acre foi registrado ofi-cialmente no ano de 2008 – Em 2008 um fato mantido em absoluto sigilo pelos educadores intrigou as autoridades policiais, tratava-se do primeiro caso de bullying registrado oficialmente no Acre.

A prática, considerada por muitos especialistas como “briguinha de criança”, expõe a vítima as agressões e humilhações aos menores, esbarra na omissão do Estado e das instituições de ensino, no trato com o problema.

Geralmente a escola finge não ver para preservar a imagem dos alunos, das famílias ou o nome do colégio, mas, em Rio Branco, foi aberta uma sindicância para apurar a denúncia de uma mãe de adolescente vítima de violência não por parte de colegas de sala, mas sim de uma professora. Segundo relato, a docente chegou a furar o pé do aluno, e o pior é que foi com anuência do diretor do colégio que representa uma instituição federal no Estado e que até agora nada fez para punir os responsáveis.

A psicopedagoga de São Paulo, Maria Irene Maluf, comentou o comportamento dessas pessoas: “normalmente, a vítima tem um quadro de baixa auto-estima, o “cabeça” do grupo de agressores é o mais inteligente e nem sempre é o que bate, dificilmente teriam coragem de agredir sem a orientação do líder”.

Como houve omissão do Estado em afastar os agressores, que ao contrário do que parece, deveriam dar o exemplo numa sala de aula, advogados especializados na área, contratados pela família prometeram reverter o direito “sobrestado” do adolescente na Justiça, já que a vítima apresentou um quadro psicológico preocupante.

O que é o Bulliyng  – Bulliyng é um termo americano para o assédio de crianças pelos colegas de escola, o típico nerd de filme americano que precisa dar seu dinheiro para o fortão e ainda é espancado. Agora é usado também para pes-soas de qualquer idade que são assediadas dentro de instituições de educação, sejam escolas, universidades ou cursos de qualquer tipo.

A palavra “Bully” significa “valentão”, o autor das agressões. A vítima, ou alvo, é a que sofre os efeitos delas.

Também existem as vítimas/agressoras, ou autores/alvos, que em determinados momentos cometem agressões, porém também são vítimas de bullying pela turma. 

Os bullyes utilizam uma combinação de intimidação e humilhação para atormentar os outros.

Segundo estudos da ONU  e Unicef cerca de 28 por cento das crianças brasileiras já foram vítimas de Bulling.

Em casos extremos vítimas cometem suicídio ou são vítimas de homicídio – No Acre não existe um levantamento estatístico sobre o assunto, entidade ou núcleo ligado à Secretaria de Educação destinada a acompanhar casos de bulling em escolas públicas.

Mas, extraoficialmente, tem crescido de forma assustadora casos que envolvem principalmente estudantes de escolas públicas instaladas nos bairros periféricos que são publicados na mídia local especializada em ocorrências policiais.

A cor da pele, dos cabelos, o biótipo se gordo ou magro, comportamento e deficiências intelectuais, visões ou físicas, são alguns dos motivos para que uma pessoa, principalmente estudante seja um “candidato” a vítima de bulling.

Inicialmente, a vítima de bulling, é “tachada” pela sua característica particular, sendo ridicularizada por um grupo, ou toda a turma da escola.
Em casos extremos, o bulling evolui para agressão física, tentativa de homicídio e até mesmo homicídio.

 

 

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