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Polícia apresenta acusados de participar da execução de Pinté

O assessor da Polícia Civil do Estado,  juntamente com a delegada  e a promotora, du-rante uma coletiva, na tarde de ontem, 31, na delegacia do município de Acrelândia, apresentaram à sociedade as pessoas que participaram da execução do presidente da Câmara do município, Fernando Costa, o Pinté.

Éder Arruda e Francisco Assis foram presos na cidade, e são moradores de lá. Na casa de Éder,  a polícia encontrou as armas, 1 revólver calibre 38 Bulldog 5 tiros e uma pistola 380, que supostamente foram usadas no crime. Os dois aparentavam muita tranqüilidade durante a coletiva, responderam com muita serenidade a todas as perguntas, mas negaram ter alguma participação no crime.

Segundo a delegada Juliana D’angeles,  Fracisco de Assis e Éder Arruda foram intermediários no crime do vereador, dando apoio logístico ao pistoleiro contratado, José Antônio da Silva, o “ Zezão “ . Segundo Juliana , o pistoleiro veio de outro Estado apenas para fazer o serviço e contou com a ajuda dos citados acima, que monitoravam os passos diaria-mente do parlamentar .

Durante a coletiva, a delegada informou o nome de mais um indivíduo preso em Plácido de Castro, Jhonata Alves, que ajudou na execução do vereador. Na noite do crime, Jhonata Alves estava juntamente com o “Zezão” e teria participado diretamente do assassinato.

A delegada ainda informou que José Antônio da Silva recebeu 6 mil reais para cometer o crime, mas  não soube informar de onde veio o dinheiro para o pagamento do pistoleiro.
Juliana D’ngeles assegurou que dentro de poucas horas, a polícia irá prender o executor do crime, José Antônio da Silva, que está foragido, mas segundo a delegada a polícia já sabe do seu paradeiro.

No entanto, várias perguntas feitas pelos repórteres que participavam da coletiva  ficaram sem respostas. Não foi informado por qual motivo Pinté fora assassinado, quem pagou pela execução dele, onde estão os extratos das contas do Fundeb, que estavam de posse do vereador. A polícia se esquivou de todas essas perguntas.  

Para a população, a polícia não acrescentou nenhum fato novo, o que eles informaram era o que já era de domínio público, e a pergunta que não quer calar é: “quem mandou matar o vereador e por quê?”. (Câmara de Acrelândia)

 

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