O CMN (Conselho Monetário Nacional) dobrou o limite de saldo para as chamadas “contas simplificadas”, que visam facilitar o acesso da população de baixa renda aos serviços bancários.
As contas simplificadas são contas correntes destinadas à população de baixa renda, cujo saldo não pode ultrapassar R$ 1.000 e as movimentações só podem ser feitas por cartão magnético, sendo isenta de tarifas. Agora, esse limite será de R$ 2.000.
O reajuste alcança também o teto para bloqueio das contas. Pelas regras até então em vigor, se o correntista atingisse a qualquer tempo em determinado mês valor superior a R$ 3.000, a conta seria bloqueada. A partir de quarta-feira (23), ele será de R$ 5.000.
Atualmente, existem 5,7 milhões de contas desse tipo. Segundo o chefe do Departamento de Normas do Banco Central, Sérgio Odilon, os aumentos concedidos ao salário mínimo desde 2004 tornaram o limite original muito baixo –ele passou de R$ 260 para R$ 510 no período.
Além disso, o teto em vigor dificultava o crédito de valores eventuais, como o pagamento do 13º salário.
(folha.uol.com.br)