O deputado Luis Tchê (PDT – AC) comentou a polêmica envolvendo seu nome ter sido publicado em um jornal local sobre estar listado como um dos parlamentares do Acre a ter ficha suja. Segundo Luis Tchê, existiu um grande equívoco por parte do jornal, já que o único processo que o mesmo respondeu, em 2003, foi arquivado por insuficiência de provas.
Tchê reafirmou que tem ficha limpa e considerou o projeto Ficha Limpa como um começo de mudança na política brasileira, mas criticou o congresso pela dubiedade dos termos do projeto. Para Luis Tchê, o projeto deveria ser mais claro e mais rigoroso.
– Eu sou a favor do projeto, mas acredito que precisaria de mais rigor. Inclusive tenho estudado para fazer uma lei estadual, que estenda a “Ficha Limpa” aos cargos publicos, como diretores, presidentes de cooperativas, secretários de estado, inclusive nas instituições públicas.
Não podemos agir apenas na classe política, temos que estender a toda estrutura do poder.
Segundo o parlamentar pedetista, o projeto materealiza um sentimento da sociedade, que espera da classe política um comprometimento maior, tanto do legislativo, quanto do execultivo.
O projeto visa impedir os Fichas Sujas a ocupar os cargos de direção ou em conselhos de administração e fiscais em entidades públicas, entidade de classe sindical e assossiações legalmente constituídas. Também visa bloquear nas organizações não governamentais , entidades esportivas, partidos políticos, organizações da sociedade civil de interesse público, assim como, cargos de assessoramento superior e funções de confiança nos poderes execultivo, legislativo e do judiciário e também de execer atividade em emissoras de rádio e Televisão.
– Os cargos públicos precisam de pessoas de bem, que estejam diretamente comprometidas com o bem público, com desenvolvimento social e humano. Nos proximos dias darei entrada na Assembléia Legislativa o projeto com este intuíto. Completou.
Tchê confessou que nesta época de campanha eleitoral, alguns políticos aparecem como “salvador da pátria”, em busca dos votos e depois somem do eleitorado.
– Para mim, promessa de candidato, deveria ser regitrado em cartório, se o candidato não cumprir, deveria tornar-se inelegivel – finalizou. (Assessoria)