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Acre precisa reduzir em 2,5% por ano taxa de pobreza para erradicar miséria em 2016

O Acre precisa ter uma queda média anual de 2,5% em sua taxa de pobreza extrema nos próximos anos para, que em 2016, a miséria esteja a níveis zero. Em 2008, a pobreza extrema da população acreana chegou a 20%. Esse é o maior índice da região Norte, e deixa o Estado em situação desvantajosa diante dos vizinhos. Os dados são da Pesquisa Dimensão, Evolução e Projeção da Pobreza divulgada ontem pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada).

A pesquisa, entretanto, deixou Acre e Roraima de fora quanto às reduções da pobreza de 1995 para 2008. A projeção da pobreza para o Acre em 2016 é de 0,1%. Quanto aos dados da pobreza absoluta, o Estado apresentou uma taxa de 44,2% em 2008. Para essa taxa chegue a 19,4% em 2016, o Acre precisa ter uma redução média de 2,9% por ano.

Segundo as projeções do Ipea, somente Santa Catarina e Paraná consigam extinguir a situação de miséria em 2012. Já Goiás, Minas Gerais e Espírito Santo podem alcançar tal desempenho em 2013. Acre e os demais Estado precisam esperar até o ano da Olimpíada no Rio de Janeiro: 2016.  

Os dados do Ipea apontam um Brasil que consegue a cada ano diminuir suas taxas de miséria, galgando seu lugar entre os países desenvolvidos. Em todo o país, quase 13 milhões deixaram a pobreza absoluta entre 1995 e 2008. O resultado aponta que as famílias com rendimento médio por pessoa de até meio salário mínimo mensal recuou de 43,4% para 28,8% da população num período de 13 anos.

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