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Curso de alto nível da Escola Superior de Guerra coleta informações no Acre

Para garantir uma formação completa aos seus assessores, o Curso de Altos Estudos de Política e Estratégia (Caepe) da Escola Superior de Guerra (ESG) passou ontem por Rio Branco, na Federação das Indústrias do Acre, para coletar dados da realidade local. O curso reunirá informações sobre diversas áreas do conhecimento (Política, Economia, Ciência, Doutrina Militar, Relações Internacionais, etc) em determinados lugares e visa, num segundo momento, traçar uma projeção geral do que acontecerá com tais cidades.

O objetivo do Caepe é participar do desenvolvimento das regiões brasileiras visitadas, através de contribuições baseadas nas projeções construídas. Assim, os alunos do curso adquirirão altos níveis de experiência e saberes em planejamento de segurança e defesa.

O grupo veio de Porto Velho/RO e daqui seguirá direto para Cuiabá/MT. Até a próxima quarta-feira (27), mais 3 cidades fecham o percurso do Caepe: Campo Grande/MS, Foz do Iguaçu/PR e Curitiba/PR. A delegação da ESG é formada por 114 integrantes, dos quais 91 são ‘estagiários’ (5 oficiais-generais, 37 civis de diversas profissões,49 oficiais superiores das 3 Forças Singulares, das Forças Auxiliares e das Nações Amigas). Os ‘estagiários’ são escolhidos pela ESG, por indicação de entidades públicas e privadas.

De acordo com o comandante da ESG, ten-brigadeiro-do-ar Carlos Alberto Pires Rolla, o Caepe é o curso de maior nível da instituição, fundamental para a captação detalhada de vários aspectos de todas as regiões do Brasil. A visita às cidades da região faz parte da programação 2010 da turma ‘Amazônia Azul’, que busca coletar uma base de dados necessária para a construção dos trabalhos escolares e intercâmbios de informações.

“Por isso, a delegação passa pelas cidades ouvindo governos/ federações e montando estudos de alto nível, com registro completo da atual conjuntura brasileira”, completa.

Escola Superior de Guerra – A ESG é uma instituição criada desde 1949, no período pós-guerra, diretamente ligada ao Ministério da Defesa. A escola existe para garantir a maior gama de conhecimentos em Inteligência Militar do país, formando os melhores profissionais para funções e direções envolvidas nos planos da Segurança e da Defesa Nacional. Por formação, ela é composta por 60% de civis e 40% de militares. Ela serve como base completa de estudos sobre a atual conjuntura nacional. Além disso, possui capacitação em âmbito internacional (neste ano, o Caepe escolheu a África do Sul).

Constatações de Rio Branco – Sobre o atual momento vivido pela Capital do Acre, o comandante Carlos Alberto Rolla comentou que nos últimos 6 anos (última vez em que esteve aqui) houve avanços significativos em vários aspectos da cidade. Desde a infra-estrutura até questões sociais, o ten-brigadeiro-do-ar elogiou muito o desenvolvimento que a Capital vem adquirindo. “Foram tantas melhorias que a cidade está praticamente irreconhecível. Se continuar assim, deve se tornar um grande pólo na Amazônia”, disse.   

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