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Defesa Civil se preocupa com baixo nível do Rio Acre

Final de julho, o ‘verão’ ganha força e começa um novo sofrimento para o Rio Acre. Com a escassez de chuvas, tempo seco (friagens) e a poluição das queimadas, o nível do rio está cada vez mais baixo. Ontem, ele estava com apenas 2,40 m: uma das piores marcas dos últimos 5 anos para o desfecho do mês de julho, ainda mais levando-se em conta que é a partir de agosto que o Rio Acre atinge seus níveis mais críticos de seca.

Diante da situação, o cel. José Ivo, secretário executivo da Defesa Civil Estadual, conta que o órgão está bastante preocupado. Por isso, o rio passou a ser monitorado de perto desde o começo do mês passado. No final de junho, ele variava em 3,20 m, dando todos os sinais dos problemas de seca, já que estava a 1,20 m abaixo da média mensal.

Assim, algumas contra-medidas foram adotadas (como o estocamento de água por parte do Deas/Saerb, alertas aos produtores agrícolas, etc) para evitar os danos causados pela seca do rio. Mas, ainda que os problemas tenham sido remediados, a situação do rio é grave, o que pode afetar a sobrevivência de animais, secar igarapés dos seus arredores e aumentar o risco de queimadas (exposição das matas auxiliares à seca).

Caso o rio continue com nível tão baixo, os danos ao meio ambiente da cidade serão ainda maiores!

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