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Focada em sustentabilidade Coimma pratica plano de manejo florestal na Amazônia

Contrário a exploração ilegal de madeira e qualquer tipo de produção extrativista sem responsabilidade, a Coimma Balanças e Troncos de Contenção, líder no segmento no País, demonstra o seu compromisso com o meio ambiente e sustentabilidade de produção das cadeias, ao investir em um plano estratégico de manejo florestal sustentável na Fazenda Bom Destino, em Rio Branco (AC), área incluída no bioma Amazônia.

Iniciado em 2002 o projeto do grupo Coimma conta aproximadamente com uma extensão de mil hectares de reserva nativa, chancelada e certificada pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) e Governo do Estado do Acre. Na área, anualmente 7.000 m³ de madeira em toras são retiradas da mata, sendo 90% oriundas da espécie cumaru ferro – conhecida pela resistência a fungos, insetos e brocas marinhas.

 Com grande variedade de espécies nativas em seus diversos biomas, o Brasil apresenta enorme competitividade no mercado de produtos florestais. Para atender essa demanda o Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) estabeleceu em 2009 a resolução 406/09 que padroniza critérios de elaboração, análise e fiscalização dos planos de manejo florestal em toda a Amazônia, além de prever procedimentos de rastreabilidade da origem da madeira por órgãos ambientais competentes.

 A nova regulamentação é o complemento mais recente do código florestal brasileiro de 1965 (artigo 15) no qual define que as florestas da Amazônia só poderiam ser utilizadas através de plano de manejo. Desde a década de 1960, inúmeras regulamentações (decretos lei, medidas provisórias, portarias e instruções normativas) posteriormente foram estabelecidas para aprimorar e ordenar as regras do processo.

 Para comprovar a importância do setor florestal brasileiro na economia brasileira, dados do Ministério do Meio Ambiente (MMA) de 2000, apontam que a atividade representa 4% do PIB nacional e 8% das exportações brasileiras, gerando receita de US$ 30 bilhões/ano. Somente na silvicultura mais de 300 milhões de m³ de madeira são consumidos anualmente no país, sendo 110 milhões provenientes de florestas plantadas e 190 milhões de reservas nativas.

Segundo Paulo César Dancieri Filho, diretor de Desenvolvimento da Coimma e especialista em Direito Ambiental e Desenvolvimento Sustentável, as concessões florestais surgiram para mudar a lógica da ilegalidade da atividade e abastecer o mercado interno.

Outro fator importante é a possibilidade de regenerar a floresta com a entrada de luz e oxigênio nos espaços abertos, mantendo a biodiversidade animal/vegetal e o clima estabilizado.

O especialista explica ainda que os órgãos fiscalizadores que controlam a concessão especificam também as espécies que podem ser extraídas e mapeiam todo o terreno autorizado para o manejo.

“A legalidade da atividade é muito benéfica. Além de gerar receita para economia do País, o valor agregado do produto certificado aumenta consideravelmente. No caso da Coimma a madeira utilizada na produção de balanças e troncos de contenção tem longa vida útil, durando de 25 a 30 anos com o mesmo patamar de produtividade”, acrescenta o profissional.

• Mais informações sobre a Coimma podem ser obtidas no telefone 0800 11 2555 ou no site www.coimma.com.br. (Assessoria)

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