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Inquéritos instaurados contra Andriola e comparsa são encaminhados ao MPE

Os inquéritos policiais instaurados na Delegacia da Mulher, na Delegacia de Flagrantes e no Grupo Antiassalto da Polícia Civil, para investigar os crimes cometidos por Gleisson da Silva Andriola e Jeferson Teixeira de Andrade, já estão à disposição do Ministério Público Estadual (MPE) para oferecimento da denúncia.

Eles foram indiciados por tentativa de homicídio, homicídio, roubo majorado, seqüestro e cárcere privado, mas caberá ao representante do MPE na Vara do Tribunal do Júri Popular de Rio Branco definir, ao oferecer a denúncia, qual a participação de cada um deles nos crimes descritos nos IP’s.

As vítimas são: Alexsandro Machado Salvador, segurança do Pronto-Socorro de Rio Branco que foi rendido e teve a arma roubada mediante violência; Kender Conceição Alves da Silva, baleado com seis tiros e ainda em estado grave; e a assessora parlamentar Ana Eunice Moreira Lima, refém morta com pelo menos 15 facadas.

As ocorrências foram registradas entre a noite do dia 10 e a madrugada do dia 11 do mês de julho. Primeiro, a dupla invadiu o PS e sob ameaça de arma de fogo roubou o revólver do segurança. Na fuga, invadiu a casa do comerciante e desferiu seis tiros contra o mesmo.

A partir desse momento, Jeferson e preso em flagrante e Andriola segue sozinho, buscando refugio na casa de Ana Eunice, que após várias horas como refém é assassinada com mais de 15 facadas. Só então o presidiário, que estava em liberdade condicional, é preso.

O caso gerou revolta e grande comoção social, principalmente em relação ao assassinato de Ana Eunice, executada de forma fria e violenta por Andrio-la. Ao ser preso, ele não demonstrou qualquer arrependimento e ainda taxou o episódio de um honroso desfecho final para ele.

A dupla está presa na Unidade Prisional de Regime Fechado 2 – antigo presídio Antônio Amaro Alves – aguardando o pronunciamento da Justiça. Ameaçado de morte, Andriola está sob proteção especial.

 

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