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Mauro Modesto lança seu oitavo livro de poesias

O escritor Mauro d’Ávila Modesto da Costa, 63, acaba de colocar no mercado seu oitavo livro de poesias: Do outro lado do Monte. A obra reúne 87 textos e foi patrocinada pela Fundação Elias Mansour através da Lei de Apoio a Cultura (nº 1.288/99). A diagramação, arte e capa são de Fabiano Azevedo, com impressão da Editora Preview Ltda. (Bobgraf).
Escritor-Mauro
“Todos os livros de poesia que publiquei, seus títulos, têm muito a ver com as minhas melancolias, com a dor, a procura, o amor, as dúvidas que não se deslocam, a paixão e a saudade que carrego no coração”, revela o autor.

Segundo ele, Do outro lado do Monte não é diferente. “É bem provável, que nesta obra estejam às respostas de tantas indagações, das buscas inalteráveis, da nostalgia, de tantas saudades, da ausência de alegria”, diz o poeta, aguçando ainda mais a curiosidade do leitor.

Para a jornalista Silvânia Pinheiro, o poeta desperta o sentimento do belo. “Este escultor de poesia coloca no centro do pólen de sua arte o coração enamorado, os raios do amor, a saudade incontida, o desabrochar da paixão, a tristeza do sorriso, o som da flauta da saudade, da espera, o renascer de um novo dia”.

O também jornalista e filósofo Antônio Stélio se refere ao escritor como o príncipe dos poetas acreanos. “Para o nosso venerável príncipe dos poetas acreanos, os versos são, naturalmente, os artigos, os incisos, as alíneas e os parágrafos que governam o coração dos homens”.

O professor Antônio José Monteiro prefere classificá-lo de o poeta da saudade. “A poesia de Mauro d’Ávila Modesto tem compromisso com a emoção, com a saudade, com o prazer, com o amor, com o viver. E um testamento lírico, romântico e prazeroso”.

Já o professor João Carlos de Souza Ribeiro, destaca que “compreender, portanto, a poe-sia de Mauro Modesto é encarnar a dor do poeta que nas entrelinhas de sua obra traduze-se no diálogo do eremita cuja falta se cristaliza no silêncio dos montes, do éter, das horas, dos mistérios”.  

Mauro Modesto é acreano de Sena Madureira, nascido em 3 de fevereiro de 1953, filho de Iracema d’Ávila Modesto e de José Modesto da Costa. É economista por formação e escritor e poeta por vocação.

No texto que fez em homenagem ao escritor, Antônio Stélio revela que ele deixou a cidade natal aos 15 anos de idade. “Sua família pensava que ele tinha ido para a Capital (Rio Branco), quando na verdade o poeta travesso foi para as bandas do Rio de Janeiro, ser batizado nas artes dos literatos”.

Stélio segue sua narrativa. “Depois que voltou não perdeu tempo: fundou acade-mias, Casas de Cultura, instituições, organizou concursos de poesias, escreveu colunas em jornais, publicou livros, falou de poesia em tempos difíceis, tornou-se um soldado da literatura acreana […]”.

As palavras de Stélio têm motivo de ser. Mauro é membro efetivo de 13 Academias, Institutos e Casas ligadas as Letras e as Artes. É membro honorário da Academia Internacional de Letras “Três Fronteiras” (Brasil, Uruguai e Argentina) dentre outros, tendo sido alvo de muitas homenagens dentro e fora do país.

É ainda o responsável direto pela fundação de Academias de Letras e de Artes em Sena Madureira, Xapuri, Brasiléia, Senador Guiomard, Plácido de Castro; da Academia de Jornalistas e de Letras do Estado do Acre e da Academia dos Poetas Acreanos.

Obras publicadas

# Desencontro – Poesias e Crônicas – 1983

# Por Quê? – Poesias e Crônicas – 1985

# Toda Saudade Tem Um Nome – Poesias e Poemas – 1990

# Respingo de Paixão e de Saudade – Poesias – 1998

# Pedaços de Amor e de Saudade – Poesias – 2000

# Neblina de Saudade – Poesias – 2004

# Dicionário de Termos Populares do Acre – Pesquisa Lingüística – 2006

# Do Outro Lado do Monte – Poesias – 2010

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