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Mãe de assassino pede perdão para a família de Ana Eunice

A dona-de-casa Maria de Fátima Silva, mãe de Gleisson da Silva Andreola, 25 anos, o Carioca, que fez refém e matou com 15 facadas a assessora parlamentar Ana Eunice Fontoura, 51 anos, está inconformada com a frieza e a crueldade do filho.

Maria de Fátima Silva tem 52 anos, a idade que Ana Eunice completaria no dia em que foi enterrada.

Ela chora o tempo inteiro e diz que está sem dormir e sem comer desde que ficou sabendo do crime que o filho cometeu.

“Ele deveria ter pensado em mim, tenho a mesma idade desta mulher. O que ele fez é muito cruel e está me matando também. Só peço que a família me perdoe, pois nunca dei apoio às atitudes erradas do meu filho’’, disse chorando.

 Assassino de Ana Eunice começou a praticar crimes após ser vítima assalto
Segundo a família, no ano de 2003 um bandido encapuzado e armado invadiu a casa da família no Bairro do Remanso em Cruzeiro do Sul e levou três cordões de ouro de Carioca, revoltado ele começou a praticar os crimes.

A mãe de Gleisson da Silva Andriola, 25 anos, o Carioca, que fez refém e matou com 20 facadas a assessora parlamentar Ana Euníce Moreira Lima, 52 anos, em Rio Branco no sábado, 10 de julho, está inconformada com a frieza e a crueldade do filho. Maria de Fátima Silva, tem 52 anos, a mesma idade da mulher que foi cruelmente assassinada por Carioca.

Ela chora o tempo inteiro e diz que está sem dormir e sem comer desde que ficou sabendo da tragédia. “Ele deveria ter pensado em mim, tenho a mesma idade dessa mulher,  o que ele fez é muito cruel e está me matando também. Só peço que a família me perdoe, pois nunca dei apoio às atitudes erradas do meu filho’’, diz aos prantos.

A mãe conta que Carioca era um garoto tranqüilo, mas em 2003 um bandido encapuzado e armado invadiu a casa, rendeu a família e fugiu levando três cordões de ouro, tudo que Carioca tinha de mais precioso. Segundo ela, foi a partir desse acontecimento que o rapaz começou a praticar crimes. Ela recorda que o primeiro ato criminoso do filho, foi um assalto a um circo na companhia de outros quatro assaltantes. Ela afirma que levou à delegacia R$ 4 mil, parte do dinheiro roubado que Carioca escondeu em casa.  

Em setembro de 2004, Carioca foi preso por assalto e porte ilegal de armas. Ele era um dos cinco integrantes de um grupo de criminosos, que invadiu a residência de um casal de aposentados de onde levaram R$ 1500.

Na época, Carioca já demonstrava toda sua crueldade, ele com os comparsas amarraram, espancaram e ainda desferiram várias furadas de faca nas vítimas, antes de fugir com o dinheiro.

No presídio Manoel Néri da Silva, Carioca foi o articulador de uma rebelião no ano de 2005, motivo que originou a sua transferência para Rio Branco. Ele foi colocado em liberdade graças à progressão de regime que lhe deu o direito de cometer um novo assalto na capital e fugiu para Cruzeiro do Sul.

No vale do Juruá, o bandido foi recapturado e devolvido à Rio Branco, até ser beneficiado novamente com a progressão de regime e cometer o crime que recentemente abalou o Estado. (Tribuna do Juruá)

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