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CASO FABRÍCIO: Acusados pela morte são processados criminalmente

O Delegado Geral da Polícia Civil, Emylson Farias, esclareceu neste sábado,10, que seis pessoas estão pressas e indiciadas por formação de quadrilha, seqüestro seguido de morte e corrupção de menor de que foi vítima o adolescente Fabrício Augusto Souza Costa, 16 anos.
Criminosos
O inquérito instaurado para apurar a morte do estudante Fabrício foi concluído dentro do aforamento legal e encaminhado ao Ministério Público Estadual (MPE), que acolheu o apurado pela Polícia Civil e ofereceu a denúncia ao Poder Judiciário, que por sua vez recebeu a denúncia e deu início ao processo.

 “Para localizar a corpo da vítima Fabrício, determinamos que fossem instaurados autos complementares, na Delegacia Antiassalto, onde estão sendo realizadas diligências com tal fim,” ressaltou Emylson Farias.

 O delegado geral disse mais uma vez que trata-se de um caso complexo, que exigiu total empenho por parte da polícia. Os seis indivíduos presos pelo crime estão reclusos na Penal e foram indiciados não somente pelo fato da confissão de morte, porém, o inquérito produziu provas complementares que acostadas aos autos, ensejaram ao Ministério Público denunciá-los, tornando-se um processo judicial.

 O delegado geral lembrou também que vários adolescentes acusados de integrar a quadrilha investigada pela morte do Fabrício estão internados, submetidos a medidas sócio-educativas, sob custódia do Estado.  

 Crime sem corpo é crime sem castigo?
Para Farias, não! “Apesar de não ter sido ainda localizado o corpo do Fabrício, existem nos autos, provas indiciárias suficientes que levam à conclusão de que o estudante foi morto. No Direito Penal Brasileiro não há hierarquia de provas na livre apreciação destas pelo juiz”, completou o delegado. 

 Citar vários casos semelhantes pelo Brasil é fácil, mas exemplificamos com o “caso Bruno”, de igual modo chocante. Acusado de mandar matar Eliza Samudio, mãe de um de seus filhos, cujo corpo ainda não foi encontrado pelas autoridades policiais que investigam o caso, que envolve as polícias de dois estados, Rio de Janeiro e Minas Gerais. 

 Embora com casuísticas distintas, ambos os episódios têm semelhanças. Com 8 suspeitos detidos, entre eles um menor, as polícias de Minas e do Rio não conseguiu encontrar corpo da ex do goleiro Bruno.

 No Estado de São Paulo, recentemente, ocorreu um desaparecimento que culminou na morte da advogada Mércia Nakashima. Seu corpo foi localizado pela polícia, em uma lagoa, com a ajuda de um pescador.

 Ao contrário dos outros eventos criminosos descritos na matéria, no caso Mércia até este sábado (10) ainda não havia prisões, apesar da localização do corpo há vários dias. (Assessoria Policia Civil)

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