Os quatro amigos de Antônio contaram que no final da tarde, quando eles retornavam e caminhavam na estrada, uma viatura do Pelotão Florestal da Polícia Militar teria interceptado o grupo. Nesse momento, quatro caçadores, entre eles Roberto, correram em direção à mata e o outro seguiu em direção oposta, abandonando a caça e os cães.
Os militares teriam apreendido as carnes de capivara e dois cães e os levado para a Defla.
No dia seguinte, familiares de Antônio foram à sua procura nas casas dos amigos caçadores e descobriram que Antônio não teria saído do matagal.
A família do desaparecido espalhou cartazes por toda a cidade em busca de informações e também registrou boletim de ocorrência na delegacia comunicando o sumiço.
Segundo a funcionária pública Damiana Batista da Silva, 39 anos, irmã de Antônio Roberto, ela não teve o apoio da polícia no sentido de investigar o que aconteceu com o irmão.
“Fui na Defla e lá consta o boletim de ocorrência da apreensão da carne e dos cães, mas o boletim não cita os nomes dos componentes da guarnição do Pelotão Florestal. Fui na Delegacia da 4ª Regional, onde o delegado informou que não me preocupasse que ele já estava investigando o desaparecimento do meu irmão. Só não entendo como o delegado está investigando se ele se recusou a ouvir os amigos dele, e não sabe quem são os policiais que apreenderam a carne da caça e os cães”, desabafou