Depois de uma longa reunião com todos os deputados, ontem, alguns pontos fundamentais sobre o recesso e o funcionamento da Aleac durante as eleições ficaram decididos. O presidente, deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB), explicou as principais decisões: “nós vamos entrar na última semana antes do recesso parlamentar. Vamos deliberar até o próximo dia 15 e fizemos um pacto envolvendo o conjunto de lideranças políticas para limpar as gavetas.
Portanto, todas as matérias que encontrem constitucionalidade e estejam prontas para votação serão votadas nas próximas quarta e quinta-feira”, afirmou.
Como o Executivo Estadual poderá ter interesses específicos em projetos, Edvaldo, comunicou a decisão ao Governo.
“Fizemos uma comunicação com o Gabinete do Governador para que o Estado prepare todas as suas matérias para serem deliberadas antes do recesso. Fomos informados, inclusive, pelo secretário de Planejamento, Gilberto Siqueira, que a matéria da criação da empresa que vai gerenciar a instalação da Zona de Processamento de Exportação (ZPE) estará dando entrada na Casa, no começo da semana, para que possamos votá-la antes do recesso”, comemorou.
Período eleitoral
O presidente da Aleac garantiu que não haverá recesso branco durante o auge das campanhas eleitorais. “Não queremos que no período eleitoral haja uma suspensão completa de sessões deliberativas para a votação de matérias. Até porque as demandas da sociedade continuarão a ocorrer apesar dos 60 dias da intensa disputa eleitoral.
O que estamos construindo, que ainda não está deliberado, é uma espécie de pacto entre todas as lideranças partidárias para que a gente tenha uma espécie de sessões especiais para as votações ordinárias durante o período.
Obviamente nós temos como ter pelo menos uma vez por semana uma data onde todas as matérias possam se concentrar. Vamos fazer as votações com o quórum garantido. Esse é o nosso desafio porque não queremos ter um recesso branco em agosto e setembro”, salientou.
Presidência e candidatura majoritária
Indagado sobre se poderia haver um conflito entre as funções de presidente da Aleac e a sua candidatura majoritária, Edvaldo, ponderou: “nós temos que encontrar um ponto de equilíbrio em relação a isso.
Em nome das eleições a gente não pode deixar de cumprir com as nossas responsabilidades institucionais. Permanecerei como presidente da Casa que tem uma demanda administrativa além das políticas.
No pacto que fizermos para esse período estarei aqui para cumprir com as minhas responsabilidades. A gente tem que demonstrar para a sociedade que as responsabilidades que nós assumimos antes da disputa eleitoral têm que ser cumpridas à risca”, justificou.
Campanha para o Senado
Indagado sobre as suas atividades como candidato, Edvaldo Magalhães, destacou: “já estou de cabeça na campanha com uma agenda intensa que me faz ter atividades até depois das 10 horas da noite. Terei uma agenda importante da FPA que, no final de semana, no Juruá, onde estaremos estabelecendo o debate com a sociedade do nosso plano de governo.
No próximo sábado teremos reuniões com a militância em Cruzeiro do Sul, Rodrigues Alves e Mâncio Lima e várias oficinas para discutir o nosso plano de governo. No domingo já estaremos em Tarauacá e Feijó fazendo a mesma discussão. No mês de julho faremos mais de 60 oficinas em todo o Estado para o debate das idéias que nortearão a nossa campanha e o plano de governo da FPA”, finalizou.