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Evangélica, Marina diz ser vítima de preconceito

Única evangélica na corrida presidencial, a candidata Marina Silva (PV) disse ontem se sentir vítima de preconceito na campanha. Em tom de desabafo, ela afirmou ser alvo de “estranhamento” por suas convicções religiosas e relatou um sentimento de “dor e tristeza” por ser vista por alguns como fundamentalista.

“Sinto um certo estranhamento das pessoas. Seria hipócrita se dissesse que não estou sentindo isso neste processo”, disse, referindo-se à disputa eleitoral. Para a senadora, o fato de ser missionária da Assembleia de Deus desde 1997 estaria sendo usado para tachá-la de reacionária: “Fico triste quando vejo as pessoas acharem que, pelo simples fato de professar a fé cristã evangélica, eu já seria a priori, de forma preconceituosa, uma pessoa limitada, reacionária e conservadora”.

Marina foi bombardeada por perguntas de fundo religioso em sabatina da Record News e do portal R7, que pertencem à Igreja Universal. Uma jornalista chegou a questionar se ela orientava as filhas, de 18 e 20 anos, a usar camisinha.  (Folha de S. Paulo)

 

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