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Nílson Mourão: ZPE vai ajudar no desenvolvimento

Ao informar os demais deputados, em pronunciamento na Câmara, que o presidente Lula assinou o decreto de criação, no Acre, da Zona de Processamento de Exportação (ZPE) no último dia 1º de julho, o deputado Nílson Mourão elogiou a determinação do governador do Estado, Binho Marques (PT), para a instalação da ZPE. “Essa ação foi trabalhada pelos mais diferentes segmentos do Acre, desde o setor produtivo – grandes e médios empresários -, pelo governo, pelos trabalhadores e pelos seus representantes políticos”, disse o parlamentar.

Mourão lembrou que as zonas de processamento benefi-ciam-se de vários incentivos fiscais e tributários, desde que assumam o compromisso de produzir dentro de um processo industrial adequado à região amazônica e comprometam-se a produzir para a exportação. A intenção, segundo o parlamentar, é seguir o exemplo do Polo Industrial de Manaus, ecologicamente sustentável, que produz para o Brasil e exporta.

Segundo o parlamentar, a ZPE será instalada na confluência de duas rodovias federais que dão sustentação de infra-estrutura ao Acre: a BR-317 e a BR-364, a quatro quilômetros do Centro de Senador Guiomard. Lá, acrescentou, serão estabelecidas várias indústrias, que “irão trabalhar toda a potencialidade econômica que o Estado tem”.

De acordo com Mourão, há muito o que exportar no Acre, como frutas tropicais, madeira e todos os subprodutos que giram em torno da madeira e óleos e resinas que a floresta produz.

Empregos – Na avaliação do deputado, a ZPE vai preparar mão-de-obra qualificada na área da produção, gerência, administração e comércio exterior, além de dar um salto de qualidade na capacidade produtiva e de geração de empregos do Estado. “Essa zona de exportação vai gerar milhares e milhares de empregos industriais”, previu.

O parlamentar disse que, hoje, o Acre exporta para Reino Unido, Bolívia, China, Estados Unidos e Bélgica, mas os principais centros de exportação da ZPE deverão ser o mercado de milhões de pessoas que vivem em países como Bolívia, Peru, Equador, Venezuela e Guianas. “Esses países pos-suem população extraordinária, estão em um raio próximo e podem ser atingidos tanto pela via fluvial quanto pela via terrestre”, explicou. (Assessoria)

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