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Prefeitos acreanos são apresentados ao PAC 2

Os 22 prefeitos acreanos tiveram ontem a oportunidade de conhecer melhor a segunda versão do Programa de Aceleração do Crescimento, o PAC 2. O PAC inicial nem bem teve metade de seus projetos executados, e o Governo Federal, no início do ano, lançou a recente edição. O projeto foi apresentado pela secretária nacional de Habitação do Ministério das Cidades, Inês Magalhães.

Além da apresentação, os prefeitos foram informados de como proceder para poder ter acesso aos recursos do programa, que serão gerenciados pela Caixa Econômica Federal. O PAC 2 beneficia, neste momento, os municípios com até 50 mil habitantes, preenchendo a lacuna deixada pelo primeiro. O critério se encaixa no Acre, onde 98% das cidades têm sua população dentro do parâmetro.

“Estamos facilitando o acesso dos prefeitos às informações dos projetos e recursos oferecidos pelo governo”, diz Aurélio Cruz, superintendente da Caixa. De acordo com ele, agora os gestores não mais precisam ir aos mais variados ministérios para captar verbas. Para cada projeto das prefeituras de investimento em saneamento básico, infra-estrutura, ou qualquer outra área, o governo disponibiliza linhas específicas.

Segundo o prefeito de Rio Branco, Raimundo Angelim, e presidente da associação que reúne seus colegas do Estado, os municípios acreanos têm dificuldade de ter acesso a linhas de financiamento por não possuírem capacidade de pagamento.

Para ele, o PAC 2 vem a ajudar essas prefeituras a receberem verbas para suas demandas. Outro avanço destacado por Angelim é o Governo Federal ir até os municípios para conhecer suas necessidades, ao invés de Brasília se tornar o ponto de desembarque dos prefeitos.

“Essa [a execução do PAC 2] é a grande oportunidade para os pequenos”, diz Ubirajara Vasconcelos, prefeito de Xapuri, cidade que em 2009 tinha pouco mais de 15 mil habitantes. Para Vasconcelos, a segunda versão do programa vem a ajudar os gestores acreanos a superarem um dos grandes problemas das prefeituras locais: a recuperação de estradas vicinais. “Atualmente não conseguimos suprir, sozinhos, a grande demanda”, revela ele.

 

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