Se faltava um caso típico de abuso de poder econômico para a Justiça Eleitoral punir exemplarmente seus autores agora já o tem. A farta e ostensiva distribuição de combustível flagrada no sábado em um posto da cidade pela Polícia Federal precisa ser apurada e punida com o rigor da lei.
Aliás, desde o começo ou antes mesmo da campanha que a candidata, que estaria promovendo essa “farra” com a distribuição de gasolina, vem cometendo outros abusos como o uso indevido de suas emissoras de rádio e fazendo política dentro das igrejas evangélicas, segundo denúncias.
Com toda a campanha que se vem fazendo pela própria Justiça Eleitoral e pela sociedade civil organizada contra a compra de votos, não se justificam mais essas práticas deletérias. Se em muitos casos, tolhem-se os candidatos e os cidadãos em usar recursos de somenos importância, como o tamanho de cartazes, não se pode fechar os olhos para o que é mais grave: o aliciamento e a compra de votos por favores ou até mesmo dinheiro.
Por isso mesmo que se trata de um caso grave que a Justiça Eleitoral preciso apurá-lo e puni-lo com rigor.