Medida correta esta do Governo do Estado em decretar estado de alerta em função do clima seco, favorável a incêndios, os quais, por sua vez, colocam em risco a saúde da população com a fumaça das queimadas.
Evidentemente que isso não basta. É preciso que esta medida venha acompanhada por uma rigorosa fiscalização sobre quem ainda insiste em provocar esses focos de incêndios.
E aí é que se exige dos órgãos ambientais, seus dirigentes e funcionários, que não são poucos, um trabalho redobrado neste período. Mesmo nos finais de semana, quando se afrouxa a fiscalização.
Muito já se avançou neste Estado para, senão acabar, pelo menos, diminuir as queimadas neste período de estiagem. Os próprios produtores rurais estão se cons-cientizando que derrubar e queimar não é a melhor solução. Que há outros recursos mais saudáveis e até mesmo rentáveis para fazer o plantio ou para a criação do gado.
Contudo, é preciso insistir sempre. O processo de educação é lento, exige perseverança e não será em poucos anos que se vai mudar costumes milenares, como o das queimadas. Tanto no campo, na floresta como nas cidades.