Brasil começou da melhor maneira possível. Com um futebol envolvente, ofensivo e “santástico”, o time canarinho venceu e convenceu.
O destaque na minha modesta opinião ficou por conta de Alexandre Pato, novidade para alguém tão acostumado a “ficar de escanteio” nas ultimas convocações. Marcou um gol e foi decisivo na conclusão de diversas jogadas.
De pato ele provou não ter nada.
Neymar só não foi destaque, porque já era esperava toda aquela arte.
O trio ofensivo santista estava afinado, deu a genialidade ao time de Mano, que enfrentou uma equipe de poder contestável, porém entrosada.
Ganso teve uma bela atuação, o “veterano” Robinho também.
O Brasil teve a cara dos anos dourados.
Se o Dunga assistiu ao jogo, deve ter se remoído por sua própria teimosia.
Ironicamente, os excluídos mostraram ao treinador e ao mundo, como deve ser o futebol brasileiro, ofensivo e dando espetáculo.
Dunga foi um jogador vencedor, mas não teve o dom para treinar um time de dimensões continentais, chamado Brasil.
Não adianta lamentar o passado, mas será que se o Dunga tivesse convocado esses jogadores o time verde e amarelo não teria sido campeão mundial?
O Mano está no caminho certo… Alguns jornalistas, sabiamente, vão dizer que é cedo para exaltar o time. Eu concordo! Mas se mantivermos esse padrão tático e esse volume de jogo, com um maestro na regência e três ótimos instrumentistas no ataque, mostraremos ao mundo, ao universo e talvez até para outras galáxias, como é que se joga ao som de musica, ao estilo artístico e principalmente, ao jeito brasileiro de ser, abusado pela própria natureza!
Que haja novos treinos, que o time se entrose e que venha Itália, Alemanha, Espanha e nossa querida Argentina…
Somos brasileiros e contra fatos não há argumentos.
*David Florim é jornalista e radialista em Ribeirão Preto.
Foi repórter por dois anos na filiada da TV Bandeirantes no interior de São Paulo e atualmente comenta futebol na Rádio CMN AM (filiada da Jovem Pan AM).