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Oportunidades e desafios para a apicultura no Acre

A Gazeta do Acre por A Gazeta do Acre
27/08/2010 - 03:27
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Apicultura é a arte ou técnica de criar abelhas. No Brasil, a abelha mais criada pelos apicultores é a africanizada, popularmente conhecida como “oropa” ou “italiana”. Essa abelha é um híbrido das abelhas europeias (Apis mellifera mellifera, Apis mellifera ligustica, Apis mellifera caucasica e Apis mellifera carnica) com a  africana (Apis mellifera scutellata). Em vários países e estados brasileiros, a criação de abelhas africanizadas vem se consolidando como alternativa social e economicamente positiva, capaz de gerar produtos utilizados como alimento e fonte complementar de renda. A apicultura representa ainda uma atividade importante em sistemas agrícolas graças aos serviços de polinização prestados pelas abelhas, que podem elevar a quantidade e qualidade dos frutos, grãos e sementes produzidos. No Acre, essa atividade encontra-se ainda em processo de estruturação.

Um dos maiores problemas enfrentados pelos apicultores locais é o atendimento à legislação em vigor, que exige, entre outros itens, a construção de unidades de processamento e beneficiamento de produtos apícolas devidamente equipados, além da incorporação das boas práticas de produção ao longo de todo o sistema. Os custos envolvidos na construção das unidades e na implantação dessas práticas é a grande pergunta que se tem no momento, uma vez que não há dados específicos para o Acre. A estimativa, no entanto, é que sejam necessários cerca de 150 mil reais para construir, equipar e regularizar uma unidade de extração de mel, de aproximadamente 54 metros quadrados, capaz de beneficiar até 15 mil quilos de mel por ano (ou a produção de 50 apicultores com 15 colmeias, produzindo cada uma 20 kg de mel por ano).

No caso específico do Acre, há ainda a necessidade de implementação de outras medidas, mencionadas pelos apicultores em um estudo feito pela Embrapa Acre e o Sebrae/AC em 2009, como a realização de análises laboratoriais gratuitas (ou a custo reduzido) que permitam atestar a qualidade do mel consumido na região, além de identificar as falsificações; maior envolvimento da vigilância sanitária, com repasse das normas e das possibilidades de melhorias dos produtos e serviços prestados; mais apoio na obtenção de material apícola, seja por meio de doações ou de produção desse material (ou parte dele) no próprio Estado, com capacitação de pessoal local; implantação de um programa de capacitação na atividade de criação de abelhas africanizadas em todos os níveis (do básico ao avançado) e realização de cursos que possibilitem o aproveitamento comercial de outros produtos apícolas, como pólen, cera, própolis, geleia real, entre outros.

Ainda de acordo com esses apicultores, outras medidas também são necessárias como a organização dos criadores em associações e cooperativas; a implantação de um programa de assistência técnica contínua e especializada, da produção à comercialização; investimento em pesquisas relacionadas ao enriquecimento do pasto apícola e ao desenvolvimento/aperfeiçoamento de práticas e tecnologias mais apropriadas à Amazônia; a inserção na mídia de campanhas educativas, valorizando a profissão de apicultor, além dos produtos e serviços prestados pelas abelhas, como os de polinização; a criação de linhas de financiamento mais acessíveis aos agricultores de base familiar, bem como uma maior integração entre as instituições que trabalham com apicultura, os apicultores e os demais elos da cadeia apícola.

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Os desafios, portanto, são inúmeros. No entanto, vale ressaltar que alguns estados brasileiros, em particular os da região Nordeste, passaram recentemente por esse processo de estruturação e se encontram hoje em posição de destaque no cenário nacional de produção de mel. O mesmo, certamente, poderá ocorrer no Acre, com a implantação de empreendimentos, individuais e coletivos, que permitam a oferta de um produto seguro e de elevada qualidade.

* Patrícia Maria Drumond é bióloga, doutora em Ciência, pós-doc., pesquisadora da Embrapa Acre
patrí[email protected]

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