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Em julho, Cruzeiro do Sul lidera queda nos custos com alimento

Os custos com alimentação no mês de julho sofreram deflação maior em Cruzeiro do Sul do que em Rio Branco. Enquanto que os sul-cruzeirenses reduziram em 6,59% os gastos com a cesta básica alimentar, em Rio Branco este índice foi de 3,87%. É o que mostra a última pesquisa do Departamento de Estudos e Pesquisas Aplicadas da Seplan (Secretaria de Planejamento).

A justificativa para a queda maior em Cruzeiro do Sul é a abertura da BR-364, o que diminui as despesas com o frete dos alimentos. A soma dos principais itens da cesta no mês passado, na cidade, ficou em R$ 174,72; em junho o valor tinha sido de R$ 187. Apesar da redução maior, Cruzeiro do Sul continua a ter um custo de vida mais caro que a Capital.

A pesquisa registrou um preço de R$ 160,67 na cesta alimentar, ante os R$ 167,14 de junho em Rio Branco. Dos 14 itens analisados em Cruzeiro do Sul, metade apresentou redução, com destaque para o tomate. Pelo terceiro mês seguido a fruta lidera a queda. Em julho, ela pesou menos 29,75% na hora de pagar a conta.

Em seguida, aparece a mandioca (-10,06%), o frango (-9,03%), o óleo de cozinha (-7,09%)  e  a  banana (-6,25%). Na Capital, a deflação foi observada em 11 itens, com o tomate também na dianteira – queda de 14,32%. Logo abaixo segue o açúcar (-8,50%), frango (2,85%), pão (2,36%) e o feijão (2,31%). Os demais produtos registram queda inferior a 1%.   

 
Quanto ao peso das três cestas básicas (alimentação, higie-ne pessoal e limpeza doméstica) na renda do trabalhador em julho, detectou-se que representaram 43% e 39% do salário mínimo em Cruzeiro do Sul e Rio Branco, respectivamente.  Em Cruzeiro do Sul, a despesa foi de R$ 222,15 e na Capital de R$ 203,22.

 

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