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Paralisação atinge cerca de 17 mil médicos-residentes em todo o país

 Cerca de 17 mil médicos-residentes em todo país entraram em greve hoje (17) para reivindicar reajuste de 38,7% no valor da bolsa-auxílio. Eles também querem o pagamento da décima terceira bolsa, além de auxílio-moradia, auxílio-alimentação, e o aumento da licença-maternidade de quatro para seis meses.

De acordo com o presidente da Associação Brasiliense de Médicos Residentes, Cassio Rodrigues, no dia 13 de julho, eles entregaram um documento com as reivindicações aos ministérios da Educação e da Saúde, mas não não houve negociação.

“A nossa proposta é de 38% e não vamos aceitar o contrário. Isso já vem sendo debatido há algum tempo e agora não dá mais”, disse. Atualmente, os residentes recebem bolsa-auxílio no valor de R$ 1.916,45.

De acordo com o Ministério da Saúde, a proposta de reajuste de 20% no valor da bolsa a partir de 2011 só foi possível por meio do remanejamento de recursos de outros projetos dos órgãos financiadores.

De acordo com Ministério da Saúde, algumas reivindicações dos médicos-residentes, como o auxílio-moradia e o auxílio-alimentação, são de categorias trabalhistas e não devem ser consideradas já que eles ainda são estudantes em processo de formação profissional.

A médica-residente Renata Figueira, de 28 anos, destaca que as reivindicações não são somente por reajuste, mas também por condições melhores de trabalho. Segundo ela é comum os futuros médicos fazerem vários plantões, o que é desgastante. “Estamos aqui por uma causa justa. A causa da valorização e do reconhecimento da saúde pública”, completou.  (Agência Brasil)


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Médicos-residentes do SUS entrarão em greve a partir de hoje

 Os médicos-residentes do Sistema Único de Saúde (SUS) entrarão em greve a partir de hoje (17). De acordo com o presidente da Federação Nacional dos Médicos (Fenam), Cid Carvalhaes, a categoria reivindica reajuste de 38,7% na bolsa-auxílio que, segundo ele, está congelada em R$ 1.916,45 desde 2006.

“O movimento está sólido e os residentes estão muito bem organizados. Além do reajuste da bolsa, para cerca de R$ 2,7 mil, queremos rea-justes anuais dela, com data base em 1º de setembro, junto com a dos médicos”, disse Carvalhaes à Agência Brasil. A Fenam pede, também, a ampliação da licença maternidade para seis meses e que haja instrutores para fazerem o acompanhamento dos residentes.

Segundo a Fenam, 22 mil médicos-residentes paralisarão as atividades. A entidade afirma que, desde abril, os residentes tentam – sem sucesso – abrir negociações com os ministé-rios da Saúde e da Educação. (Agência Brasil)

 

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