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Mulheres são condenadas por assassinato de vizinha no Santa Inês

Maria José do Nascimento, a “Maria Preta”, 44 anos, e Maria da Rocha Oliveira, a “Maria Branca”, 37 anos, foram consideradas culpadas pelo assassinato de Marilza Monteiro da Silva, ocorrido dia 14 de dezembro de 2008, na Travessa Santo Antônio, Bairro Santa Inês, em Rio Branco. De acordo com a denúncia oferecida pelo Ministério Público, a vítima foi torturada, esfaqueada e depois teve o corpo incendiado junto com a própria casa, sem qualquer chance de defesa.

Na petição inicial, cinco pessoas foram denunciadas pelo MPE, mas apenas as duas Marias foram pronunciadas pelo juízo da Vara do Tribunal do Júri de Rio Branco. O julgamento foi realizado na última segunda-feira (23), na Firb/Faao. “Maria Preta” foi condenada a 29 anos de prisão em regime fechado e “Maria Branca” a 26 anos e oito meses de prisão nas mesmas condições.

O advogado Armisson Lee Linhares, responsável pela defesa de Maria José do Nascimento, anunciou que vai entrar com pedido de anulação do julgamento perante o Tribunal de Justiça do Estado. Ele promete ainda impetrar habeas corpus para garantir que a cliente recorra da decisão em liberdade.

Em juízo Maria Preta se declarou casada, mãe de cinco filhos e evangélica. Afirmou nunca ter sido presa ou processada antes e que tomou conhecimento dos fatos através do processo. Admite ter brigado com a vítima anteriormente em virtude de esta ser parceira de bebida do seu marido, mas que jamais seria capaz de tamanha atrocidade.

Maria Branca, por sua vez, se declarou mãe solteira de oito filhos. Afirmou tomar remédio controlado e que já havia sido presa uma vez. Em relação à vítima, afirmou apenas serem amigas e que vivia constantemente embriagada. Relatou também que uma vez presenciou Marilza colocar uma faca no pescoço de homem.

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