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Paralisação da Suframa chega ao fim e dezenas de cargas não são vistoriadas

A paralisação dos funcionários administrativos (fiscais) da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) chegou ao fim ao meio-dia de ontem. O ato foi motivado pelo protesto contra o corte de R$ 112,00 no salário base da categoria e o não pagamento dos 80 pts de gratificação, servindo como alerta para uma possível greve daqui a 29 dias (prazo para a União agir). Pela ação, a instituição teria cortado o ponto dos funcionários protestantes.
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A Suframa vistoria notas fiscais das cargas de milhares de carretas de transportadoras de todo Brasil (em especial, Rio de Janeiro e São Paulo) que fazem entregas aos mercados da Amazônia Ocidental. Com a parada, os servidores deixaram de conferir mercadorias de milhares de caminhões, só carimbando a nota e liberando as cargas (isto é, qualquer nota passou, mesmo se a carreta estivesse vazia). No Acre, 12 funcionários cruzaram os braços e não fiscalizaram dezenas de caminhões de Rio Branco e Brasiléia.

Segundo Renato Santos, representante local do Sindicato dos Funcionários da Suframa (SindFrama), sem a devida fiscalização nas cargas (ou chancelamento) as notas fiscais apenas carimbadas vão retornar depois (fase de internamento de dados) por erro e gerar um acúmulo de serviço e de demora para a Suframa, às empresas e aos caminhoneiros.

Outro prejuízo é que a superintendência local deixou de fazer cadastros e recadastros de empresas (e a desatualização faz com que tais firmas não possam comprar de fora).

 

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