Em comemoração ao Dia Nacional de Combate ao Fumo, que acontece no dia 29 de agosto, a Prefeitura de Rio Branco realiza hoje, na Unidade de Referência de Atenção Primária (Urap) Augusto Hidalgo de Lima uma série de atividades voltadas para a prevenção e controle do tabagismo, com ênfase no fumo passivo e mulher.
O número de fumantes, em especial no sexo feminino, tem aumentado em todo mundo. Atualmente, quatro vezes mais homens fumam do que mulheres no mundo, mas, enquanto o índice de homens fumantes estabiliza-se, o número de mulheres tabagistas segue aumentando, principalmente em países em desenvolvimento, transformando o tabaco numa das maiores ameaças à saúde e bem-estar das mulheres de todo o mundo.
Tabagismo passivo e mulher
Quem não fuma, mas respira a fumaça de produtos de tabaco, se torna fumante passivo e corre risco de ter câncer de pulmão, infarto e muitas outras doenças graves, um exemplo claro é: quando a mãe está exposta à fumaça do cigarro, a nicotina contamina o leite materno e é absorvida pela criança, trazendo sérios danos à saúde da criança.
A fumaça dos derivados do tabaco em ambientes fechados é denominada poluição tabagística ambiental (PTA) e, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), torna-se ainda mais grave em ambientes fechados. Segundo pesquisas, o tabagismo passivo é a terceira maior causa de morte evitável no mundo, subseqüente ao tabagismo ativo e ao consumo excessivo de álcool.
De acordo com a pesquisa da Vigitel 2009, em quatro anos houve uma queda de 16% para 15% no número de fumantes nas capitais do Brasil, no município de Rio Branco caiu de 21% para 16%, ocupando atualmente a oitava maior freqüência de fumantes dentre as 26 capitas e Distrito Federal pesquisados. Segundo dados de 2008, Rio Branco ocupava a maior freqüência de tabagismo feminino (17,5%) e sexta maior freqüência entre os homens (18,7%), atualmente ocupa a quinta maior freqüência de tabagismo feminino (15,4%) e 20ª entre os homens (16,6%), sendo a Capital em que mais pessoas deixaram de fumar – 28% das mulheres e 37% dos homens. (Ascom PMRB)