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Vendas de remédios contra problemas respiratórios cresce 50% em farmácias

O clima seco, com ‘friagens’ e muita fumaça, está fazendo com que a população de Rio Branco tenha uma série de problemas à saúde. Por conta disso, as farmácias e drogarias da cidade estão registrando acréscimos de 20% a 50% nas vendas de produtos de ação contra as doenças respiratórias. A alta é registrada desde a metade do mês passado. Os mais vendidos são os medicamentos de dores de cabeça, anti-gripais, anti-térmicos, xaropes e nebulizadores (este último, inclusive, está em falta em lojas de menor porte).

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Com base nas vendas, uma observação que se faz é que a população ainda não busca se prevenir contra as doenças. Conforme Gilson Oliveira, gerente da Drogaria Popular no Centro (ao lado do Senadinho), remédios para prevenir a gripe, como os de vitaminas C, até são bem procurados, porém, não chegam perto das vendas dos de combate à doença. Na loja, o aumento do segmento em questão varia de 30 a 40% desde julho, com ênfase para remédios anti-gripe (R$ 5,00 a 25,00), anti-térmico (R$ 10) e xaropes (R$ 10 a 35).

“Outros destaques são os nebulizadores (R$ 130), que até já retiramos do depósito para facilitar a sua disposição, pois vendemos cerca de 12 unidades/dia, e os umidificadores de ar (R$ 184), que são bem eficazes contra fungos, bactérias e problemas respiratórios. Além disso, nossa linha de produtos infantis estão bastante em alta”, comenta o gerente.

Outra drogaria que registra faturamento similar (50%) é a Globo Shopping. Conforme a proprietária Alair Fischer, a fumaça tem provocado alta nas vendas dos remédios contra gripe (R$ 5 a 30), dores de garganta (R$ 5 a 26) e de cabeça (R$ 3,80 a 13,40), xaropes (R$ 20), nebulizadores (R$ 139,90 a 249,90) e de umidificadores (R$ 102,90). “Com este clima, a saúde das pessoas fica sujeita a muitos riscos. Sofremos até distúrbios do sono, como insônia. Por isso, dispomos de muitos remédios para ajudá-las”, completa.

Nas farmácias de pequeno porte (de bairros) a tendência mercadológica não é diferente. Segundo Mary de Amorim, proprietária da Drogaria Frota e Tucumã, desde o final de junho a demanda já começou a dar sinais de melhora. Agora, as vendas já praticamente dobraram (100%) em se tratando de produtos contra problemas respiratórios. Remédios contra a gripe (R$ 2 a 28) e dores em geral (R$ 4 a 30) são os mais procurados nas lojas.

“Os nebulizadores já acabaram, mesmo com nossa proximidade da UPA (Tucumã). Isso é muito comum entre farmácias de bairros, pois normalmente não temos muita procura por eles. Por isso, há poucos em estoque. Quando chega a época de fumaça, eles acabam rápido. Mas, hoje à tarde, já deve chegar mais nebulizadores”, comenta a empresária.

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