Juntamente com a deputada Idalina Onofre (PPS), o candidato a Governo Tião Bocalom (PSDB) começou seu dia político de ontem (3) com a visita a mais uma marcenaria de Rio Branco que teve suas portas fechadas por falta de apoio e dificuldades de manutenção.
Localizada no bairro da Conquista, a marcenaria chegou a ter 15 funcionários e vender seus produtos para a Capital e interior.
Seu proprietário, que preferiu ter seu nome preservado temendo represália, disse que as dificuldades impostas pelos órgãos ambientais para a obtenção de madeira, o alto custo da matéria-prima e a concorrência do Sul do país levaram sua empresa a falência, “apesar de todo o sacrifício e o investimento realizado”. Marceneiro com curso de especialização, o pequeno empresário agora tenta sobreviver no comércio, mas alega que volta a sua profissão de origem tão logo tenha condições e apoio para reerguer sua empresa.
Marceneiro de formação, Bocalom afirmou que em seu Governo dará prioridade ao extrativismo sustentado da madeira, em lugar de perseguir e prejudicar os pequenos empresários do setor, “que hoje são obrigados a trocar de ramo, aumentando o desemprego em todo o Estado”. E denunciou uma vez mais as arbitrariedades contra os pequenos madeireiros, que atualmente tem que suportar proibições absurdas para derrubada, além de multas milionárias e injustas, “que vão muito além de sua capacidade de pagamento”.
Bocalom insistiu que seu Governo terá como alvo principal o homem da terra, “que terá os recursos naturais para seu proveito próprio em lugar de ver a floresta como relicário intocável, enquanto sua família passa necessidade”. Ele convidou todos os pequenos produtores a votar pela mudança e acreditar no retorno da produção e emprego no Estado, “para dar um basta ao desânimo e desesperança da população”.
Em seguida, Bocalom e Idalina Onofre partiram para um corpo a corpo no centro comercial de Rio Branco. Os candidatos começaram por um contato direto com vendedores e engraxates na praça em frente ao Palácio Rio Branco. Numa conversa franca, Bocalom expôs de forma simples e direta os principais planos de um Governo de oposição. Ele explicou que o programa inclui, acima de tudo, produção e geração de emprego e renda, “para tirar o Acre da estagnação e da dependência externa”.
Para o candidato, o Estado deverá reativar sua economia a partir da produção para consumo interno imediato. E isto deverá incluir garantia de preço mínimo ao produtor, o beneficiamento e a armazenagem, a industrialização e a comercialização de todos os produtos agrícolas a preço de custo.
“A partir da retomada da produção rural, poderemos reerguer o Acre e atacar em áreas essenciais para a população, como Educação, Saúde, Saneamento e Segurança Pública”, garantiu. (Assessoria)