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Edvaldo Magalhães quer valorizar câmaras municipais no Senado

Durante os quatro anos em que foi presidente da Aleac, o deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB) criou programas para aproximar os legislativos municipais do estadual. As Assembléias Abertas e os Encontros de legisladores colocaram frente a frente deputados e vereadores no debate dos problemas das comunidades do Acre. Agora, como candidato ao Senado, Edvaldo sonha em continuar o trabalho a nível federal. “Num eventual mandato de senador quero dar continuidade a essa filosofia de unir as Casas Legislativas de todas as esferas”, declarou.
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Para Edvaldo, captar os acontecimentos cotidianos dos municípios facilita uma atuação parlamentar. “As lideranças que estão mais próximas das comunidades e dos seus problemas são os vereadores. É para eles que chegam os problemas que estão sendo enfrentados pelas comunidades. Eles que sentem o pulsar da situação cotidiana nos municípios”, argumentou.

Apoio de 100 vereadores
Não é à-toa que há dois dias 100 vereadores de todos os 22 municípios acreanos declararam apoio à candidatura de Edvaldo Magalhães ao Senado. “Nós fizemos um trabalho com o Poder Legislativo estadual de muita aproximação entre a Aleac e as comunidades com a Assembléia Aberta. A reunião que aconteceu na segunda-feira com os vereadores foi um desdobramento desse trabalho”, explicou Edvaldo.

A meta do candidato é continuar a articulação política de aproximação dos poderes legislativos no Senado. “O que nós queremos se houver possibilidade de termos um mandato de senador é de dar continuidade a essa filosofia. Através do trabalho de proximidade podemos ter uma grande parceria entre os problemas das comunidades e o exercício de um mandato no Senado. É possível aproximar aquilo que aparentemente está distante. Somos um Estado pequeno e o quanto mais próximo estivermos das comunidades mais chances teremos de acertar no exercício de um mandato”, salientou.

A necessidade da reforma política
A viabilidade de realização do projeto parlamentar de Edvaldo depende da sua eleição e da mudança da atual legislação. “Nós precisamos de uma reforma política urgente para termos uma legislação mais clara e simplificada para que exercício de mandato popular não vire motivo de suspeição permanente. Hoje existe uma criminalização da atividade política. Temos que transformar essa representação popular numa coisa que orgulhe as comunidades e incentive as novas gerações a participarem do processo. Mas principalmente precisamos ter uma proximidade política entre todas as casas parlamentares. Nós que debatemos e fazemos as leis precisamos estar próximos uns dos outros”, finalizou.   

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